Há duas semanas tento traçar um texto sobre a gênese sociopolítica, e econômica, dos diversos povos que floresceram no Pará, e que hoje se batem para estabelecer formalmente as suas respectivas identidades gentílicas.
Sempre que concluía o texto, reprovava-o: longo demais. Se o encurtava: incompleto. Se o bolinava: ininteligível. Se lhe fazia remissões: rebuscado. Chequei a sonhar com ele uma noite.
Desisti: não quero contaminar uma peça que acho importante para entender a saga destes povos, no meio de um debate em que eles se estão contrapondo.
Ontem à noite, ao passear pelos blogs do interior do Pará, descobri exatamente o que eu desejei escrever e não tive competência alguma para elaborar.
No “Blog do Jeso”, da Pérola do Tapajós, a santarena Raimunda Monteiro, graduada em Comunicação Social, mestre em Planejamento de Desenvolvimento e doutora em Ciências Socioambientais do Trópico Úmido, e professora da Universidade Federal do Oeste do Pará, postou uma flor-de-lótus: “Carajás e Tapajós: oficializar uma divisão de fato.”.
Não leiam o texto com o preconceito e a intolerância que emerge do debate plebiscitário. Desarmem-se. Respirem fundo. Esvaziem a mente e leiam, com paciência, a mais pertinente peça já elaborada à margem da fogueira de vaidades em que se tornou a campanha.
Por favor, o objetivo não é convencer alguém sobre o sim ou o não, mas, apenas suscitar o talvez.
Cliquem na imagem para ir até Santarém, e ouçam a “Raimundinha”.
É deputado, eu considero que escolheu a pessoas errada para se inspirar. Como diretora do IDEFLOR foi um verdadeiro desastre, autoritária, stalinista e persiguidora de servidores. Nunca se definiu o que era, se era Diretora ou Didatora a serviço de uma ormanização maoista, que utilizava das teorias stalinsita para humilhar e ameaçar seus mandados. Escreer sobre uma teoria se torna fácil o difícil são as práticas e as práticas desse povo do PT PRA VALER, grupo que professora faz parte não são nada aconselhável para o bom convivio entre humanos.
ResponderExcluirFugindo um pouco do assunto, permita-me anunciar um evento de meu amigo hoje na reserva remunerada da PM Coronel Zeno Campos de bons momentos em Xinguara, quando lá esteve no comando do Batalhão da PM. Saiu na Coluna Polícia & Justiça,de Ivanildo Alves, edição de hoje, 24/11/2011, Jornal Amazônia. "No sábado, 26, será o lançamento do primeiro romance escrito pelo coronel Zeno Monteiro Campos Filho, intitulado "Vaca Profana". Será no salão de festa do edifício Minho, na Gentil Bittencourt. O evento é aberto ao público."
ResponderExcluirAbraço amigo Zeno,
dos Vasconcelos.
06:38:00,
ResponderExcluirNão está em discussão a pessoa e nem a corrente do PT ao qual ela faz parte.
Você sabe das minhas diferenças com o PT, mas, elas não me cegam.
Por isto mesmo, eu observei que seria pertinente fazer a leitura sem armas ou preconceitos.
Procure desconstruir o texto, pouco importando quem o escreveu.
A Professora Raimundinha não foi feliz quando da sua passagem pelo Ideflor, acompanhei bem de perto este momento profissional da Professora, porém como bem observa o Parsifal o texto que li com muita atenção é excepcional e pertinente, parabéns Professora, e Parabéns Parsifal por não se deixar cegar pro qualquer tipo de pré-conceito.
ResponderExcluirComo assim, Parsifal?
ResponderExcluirLer palavras ao vento?
Acreditar no texto desta perseguidora?
Guiar-me pelo pensamento daquela que tanto mal fez a pessoas de bem?
Fui testemunha disso e não posso ser isenta.
Informe-se antes de avalizar quem vc não conhece ou estaremos aptos a divulgar os belos textos stalinistas.
Me perdoe mas quem está perdendo a tal da tramontana é vossa senhoria.
10:15:00,
ResponderExcluirAinda estou esperando uma desconstrução do texto.
Ele não pode ser desconstruído a partir de quem o escreveu e sim ponteando o que está escrito.
É esta a intenção da postagem: o debate do conteúdo. Por isto pedi que baixassem as armas, mas, compreendo que alguns podem ter as armas coladas às mãos, já fazendo parte do corpo, aí, de fato, é impossível separar.
É bom ficarmos bem atentos, porque muitas vezes atrás de um belo texto, está alguém que no dia a dia não condiz com que externa no dedilhar das teclas, usa dos mecanismos para passar imagem de alguém que está ao lado dos trabalhadores, dos oprimidos dos indefesos. Não falo da sua gestão do IDEFLOR, que os fatos falam por se só, lembro dos defensores dos camponeses da transamazônica que a Raimundinha defendia com tanto entusiasmo, e que da noite para dia por conveniência econômica e política, esqueceu, não falando e nem tecendo nenhum comentário sobre os povos daquela região, daí não ser a pessoa apropriada para defender nenhuma bandeira, muito menos a retaliação do Estado. Num passado recente a professora defendia a verdadeira emancipação que este Estado tanto precisa que é emancipação dos povos, com políticas públicas para tender os trabalhadores, hoje defende a emancipação de seu grupo político com cargos e favores para uma meia dúzia, esqueceu os trabalhadores e hoje pensa nos autos cargos público ocupado pela sua família e seu grupo.
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