Pular para o conteúdo principal

Exoneração de Lupi é recomendada pela Comissão de Ética Pública da Presidência

shot001

A presidente Dilma Rousseff, no “Caso Lupi”, quis estancar a delegação do Planalto à imprensa de exonerar seus ministros: resolveu segurar o ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT) até que o fogo se tornasse brando, ou até mesmo cessasse, quando então o mandaria de volta ao Rio de Janeiro.

Ao que tudo indica, o fogo abrandou-se em brasa e o Planalto começa a operação desembarque do ministro: a Comissão de Ética Pública da Presidência da República acaba de decidir recomendar à presidente Dilma a exoneração de Lupi.

O presidente da comissão, o ex-ministro do STF, Sepúlveda Pertence, declarou que “as explicações apresentadas pelo ministro sobre as denúncias de irregularidades no ministério não foram convincentes.”.

A recomendação da comissão, tomada por unanimidade já pousou na mesa da presidente, que para não degolar a Comissão de Ética Pública da Presidência da República terá que cortar a cabeça de Lupi.

Comentários

  1. Ismael Moraes30/11/2011, 21:43

    Ética se tornou uma coisa tão especial no poder público que, no núcleo do poder central, onde deveria ser um pressuposto para o exercício do cargo, tornou-se uma função à parte.
    Comissão de Ética Pública apenas para dizer à presidente da República o que é moral e imoral!
    O tempora! O mores!

    ResponderExcluir
  2. Comentários transcritos do Blog do Barata:

    "BLOG DO BARATA

    SAÚDE – Assistentes sociais cobram nomeação.
    25 Comentários


    Anônimo disse...

    Nós assistentes sociais agradecemos o apoio do Dep Parsifal Pontes.
    nomeações da sespa já!!!
    30 de novembro de 2011 18:41


    Anônimo disse...

    Deus ilumine o Jornalista AUGUSTO BARATA e o Deputado PARSIFAL PONTES, que abraçaram a nossa causa.

    Muito obrigada Jornalista AUGUSTO BARATA!

    Muito obrigada Deputado PARSIFAL PONTES!

    Quem faz o bem colhe o bem!
    30 de novembro de 2011 21:53."

    ResponderExcluir
  3. "De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto." (Rui Barbosa).

    Os atos de improbidade administrativa estão relacionados, em quase sua totalidade, ao assistencialismo dos gestores, que, de forma irresponsável, administram a coisa pública como sendo propriedade sua.

    Se a administração não pode ser apaixonada, menos ainda pode ser omissa, ambígua ou indiferente diante das exigências legais, éticas e morais, que são imprescindíveis à administração pública e à proba gestão do dinheiro público.

    A atitude dos novos tempos deve ser a de legitimar os atos e as decisões administrativas pela rigorosa prevalência do interesse público e pela revitalização da profissionalização dos serviços
    administrativos, com a valorização da meritocracia e vontade política do gestor em submeter-se aos critérios legais, que adaptam os atos e decisões administrativas ao império das exigências éticas e morais.


    "Eu tenho dito que as coisas têm mudado no Brasil e aqueles que teimarem em usar métodos de ontem arriscam o hoje e já perderam o amanhã."
    (Deputado PARSIFAL PONTES).


    Um carinhoso abraço, Deputado!

    ASSISTENTES SOCIAIS CONCURSADOS.

    ResponderExcluir
  4. Célio Ramos01/12/2011, 16:59

    Pergunta que não quer calar: Qual o real,mas real mesmo, motivo que a presidenta não demite esse ministro ? S
    Derá que até a Dilma tem rabo preso com o partdo?

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comentários em CAIXA ALTA são convertidos para minúsculas. Há um filtro que glosa termos indevidos, substituindo-os por asteriscos.

Postagens mais visitadas deste blog

Mateus, primeiro os teus

Convalescendo da implantação de um stent , o governador Simão Jatene (PSDB-PA) foi apanhado, ainda no Hospital do Coração (SP), na manhã de ontem (03), por uma desagradável matéria da “Folha de S. Paulo” reportando que “ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada” de Jatene exercem cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Pará. A reportagem declara que, somados, os salários dos familiares do governador “ultrapassam R$ 100 mil mensais”. > Sem incidência de nepotismo As averiguações já foram matérias em blogs locais. Quando me foi perguntado se feriam a Súmula 13 do STF (nepotismo), opinei que não, o que foi agora ratificado pela reportagem da “Folha” que, ouvindo “especialistas” declarou que os “casos não se enquadram diretamente na súmula vinculante do STF”. Nenhum dos parentes ou afins relacionados pela “Folha” está a cargo de órgãos vinculados ao executivo estadual e a matéria não demonstra a existência de cargos ocupados, no Poder...

O HIV em ação

A equipe do cientista russo Ivan Konstantinov arrebatou o primeiro lugar no “International Science and Engineering Visualization Challenge”, um concurso que premia imagens científicas da forma mais verossímeis e didáticas possíveis. Abaixo, a imagem em 3D do mortal vírus da Aids (HIV), em laranja, atacando uma célula do sistema imunológico, em cinza. A tática do HIV é se estabelecer dentro da célula, sem destruí-la. Na imagem abaixo foi feito um corte para mostrar o HIV já estabelecido no núcleo da célula imunológica, usando-a para se reproduzir, expelindo mais vírus que atacarão mais células imunológicas para torna-las hospedeiras, por isto o sistema imunológico do portador do HIV fica reduzido. As imagens foram retiradas do portal russo Visual Science .

Parsifal

Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.