A repórter Fabíola Gerbase, em "O Globo" de domingo, 21, desvela uma máfia de entrega de doentes à clínicas e hospitais na cidade do Rio de Janeiro.
Os protagonistas do esquema são técnicos de enfermagem e médicos de ambulâncias que, ao serem chamados para prestarem socorro à vítimas de acidentes, recebem, da clínica ou hospital para onde levam o paciente, "de R$ 50 a R$ 600, dependendo do reembolso do plano de saúde, do tempo de internação e da gravidade do caso.".
Um dos funcionários do sistema confidenciou à repórter que o esquema rende uma média de R$ 10 mil por mês para os profissionais de saúde que trabalham nas ambulâncias e que são cerca de 50 as casas de saúde que pagam pela "preferência".
Alguém duvida que esta “arte” não esteja circunscrita apenas à cidade maravilhosa?
Parsifal,já trabalhei na area de saude,e aqui em Belém não é diferente no caso das gravidas,se é recebido um abono por cada gravida levada aos hospitais conveniados com o SUS,tem que ser parto normal,não vale cesariana,pois a paciente precisa ficar internada,e ai tem despesas.
ResponderExcluirParsifal;
ResponderExcluirOs planos de saúde funcionando atualmente em Belém, principalmente UNIMED e AMIL, precisam ser urgentemente fiscalizados pela Agência nacional de saúde e Ministério Público num aspecto que considero até mais grave do que o pagamento destas "gorjetas".
Recentemente tentei iniciar um acompanhamento médico especializado e, após procurar dois profissionais conveniados, em menos de 45 dias, o atendimento foi cancelado em ambos, um após a primeira consulta e o outro após a segunda, da mesma forma e por motivos semelhantes: a médica telefonou para comunicar que havia se descredenciado do plano e o médico para dizer que só continuaria atendendo clientes mais antigos.
Como se já não bastasse a marcação de consulta em média para 6-8 semanas distante e as constantes desmarcações e adiamentos por motivos do interesse deles, os médicos credenciados não são responsáveis pela continuidade do atendimento que iniciam, e aparentemente não são cobrados por isso. Marquei uma consulta para minha mulher, na tentativa de ouvir outra opinião profissional e... novamente três dias antes do primeiro atendimento ligaram para cancelar.
Minha mulher foi ao proto atendimento da UNIMED da Doca com arritmia cardíaca e teve de esperar sentada a médica da urgência voltar do almôço, para só então encaminhá-la a UTI para procedimento de reversão.
Não está havendo fiscalização nenhuma quanto a responsabilidade profissional e ética dos médicos em Belém.