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Fisco condena compras de Belo Monte fora do Pará

Panfleto

O Sindicato dos Servidores do Fisco Estadual do Pará (Sindifisco-PA) e a Associação dos Servidores do Fisco Estadual do Pará (Asfepa), em audiência ocorrida na semana passada com o vice-governador Helenilson Pontes, prestaram solidariedade ao Governo do Estado contra a politica adotada pelas empresas que conduzem as obras de Belo Monte, de efetuar compras fora do Pará, causando prejuízos na arrecadação de tributos.

De acordo com informações não oficiais, o consórcio já teria comprado R$ 1,3 bilhão em São Paulo, numa condenável evasão de tributos no Estado.

O Sindifisco-PA e Asfepa publicaram, em conjunto, um manifesto com “irrestrito apoio às medidas austeras adotadas pelo governo estadual, especialmente no âmbito tributário, para impedir mais essa espoliação perpetrada contra o Pará”.

Clique aqui para ler o manifesto.

Comentários

  1. Deputado:
    Li o manifesto e pergunto:
    As aquisições devem atender condições comerciais e não de origem de fornecedor.
    Se são direcionadas para outros estado é porque os fornecedores do Pará não estão oferecendo condições competitivas.
    Acho louvável a gestão do Vice governador na integração entre os fornecedores paraenses e o consorcio, deveria se estender a FIEPA e a Associação Comercial.
    Mas não é um mal feito como cita o sindifisco em seu pronunciamento.
    Alias, o fisco paraense, não o sindicato, é um dos responsáveis pela falta de competitividade das empresas paraenses, pelos achaques que promove junto aos empreendedores.
    Veja se tem alguma rede de varejo (supermercados) nacional, que consegue sobreviver aqui.

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  2. Caro anônimo das 22;46,
    Também li o manifesto e lá está dito que "pela lógica comercial, poderia e deveria faturá-los no Pará, pelo mesmo preço, junto ao concessionário do mesmo fornecedor, aqui instalado". Então, não se trata de preços não competitivos do Pará. Existe a Sotreq Belém, mas os construtores preferiram comprar da Sotreq de São Paulo. O real motivo da preferência deve ser explicado aos paraenses pelas empresas contratadas para construir Belo Monte.
    Aliás, não se sabe o que o presidente da Norte Energia, Carlos Nascimento, que é o contratante dessas empresas, vai fazer hoje na Assembleia. Ele tem reunião marcada com os deputados da comissão externa que acompanha a obra. Quem deveria ir à Assembleia eram os donos das empresas contratadas - e não, repito, o contratante, que não responde política nem juridicamente por esse atentado tributário cometido contra o Pará pelas firmas construtoras.

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  3. Esse filme é velho. Disseram que iam trazer "progresso para o Pará", mas é tudo mentira, jogo de interesses sórdidos. Minha esperança agora é a índia Tuíra se meter de novo e afiar o terçado dela na cabeça desses bandidos. Vá Tuíra! Mostre que você é um dos poucos machos que defendem o Xingu.

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