No início de 2010, quando começaram os ensaios para a votação do decreto legislativo que autorizaria o plebiscito que ouviria o povo sobre a multiplicação do Pará, o jornal “O Liberal”, que se posiciona contrário à divisão, publicou um entrevista como o cientista social André Martin, Doutor em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (USP).
Em artigo posterior, refutei as argumentações do Doutor Martin, demonstrando a fragilidade dos argumentos por ele levantados.
Clique na imagem para ler a entrevista concedida a “O Liberal” e o meu artigo em resposta.
O medo do Liberal é ter o seu jornaleco diminuido. Estes sabotadores paraenses não enxergam nada abaixo do umbigo e pensando apenas nas entranhas não se moldam a uma realidade vindoura. eu vou trabalhar por carajás, mas já te digo que continue no pará os maioranas e os barbalhos... vcs são daqui e aqui morrerão.
ResponderExcluirCaro deputado Parsifal,
ResponderExcluirFazendo uma analogia com o mundo financeiro, temos dois gêneros de ações em qualquer bolsa de valores: as optativas (ON) e as preferenciais (PN). A diferença entre elas é que a primeira tem direito a voto e a segunda, apesar de não ter direito a voto, ganha dividendos 10% maiores que sua simétrica.
Assim, parece que alguns políticos do Norte - mais especificamente os defensores das teses emancipacionistas de regiões pouco populosas e pouco povoadas - preferem ser "sócios" "preferenciais" da União Federal: abrindo cada vez mais mão da expressividade política no contexto nacional, para ver se conseguem mais verbas via FPE, emendas e afins, tentando sustentar um estado não através das próprias riquezas da região, mas sim com dinheiroduto direto de Brasília.
Vejamos o exemplo do Espírito Santo: é o único estado pouco relevante da região Sudeste. Se fosse possível aumentá-lo em 5 vezes, mantendo todas as proporções, seria um dos principais estados da nação: mas não o é por causa de sua pequeneza. Enquanto isso, São Paulo é forte porque é unido.
O senhor consegue compreender a "microlomania" que nós, paraenses com orgulho, queremos combater?
Patrício: Por que se deve manter a atual configuração geográfica e territorial do Estado do Pará? Precisam-se convencer as populações do Sudeste, Sudoeste, e da Transamazônica que este atual modelos político administrativo, é melhor. Mas, não adianta dizer como resposta: porque é melhor para o Pará. Pois isso é uma construção abstrata. É melhor para quem? Para as elites metropolitanas, sejam econômicas, intelectuais, e partidária: que governam o Estado pelos menos nos últimos 28 anos? 12 anos de PMDB, 12 de PSDB, 4 de PT, e mais 4 vindouros de PSDB. E o que fizeram? Levam o estado a ocupar as piores posições nos indicadores sociais. Afinal o estado Pará possui um dos mais baixos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do país, além de ser campeão de trabalho escravo, possuir um dos menores índices no desenvolvimento da Educação básica (IDEB), prostituição infanto- juvenil, tráfico humano, campeão em crimes ambientais. É esse o projeto Para manter o Pará com a mesma configuração geográfica? Quanta hipocrisia, da elite metropolitana,que só se preocupam com seu bem estar, não estão preocupados com a divisão territorial e os benefícios que este projeto Irá trazer ao Estado do Pará, que poderá gerenciar seus recursos a contento,com a nova configuração geográfica, e com isso,trazer o desenvolvimento para a região norte que hoje é praticamente 2º plano para o governo Federal com exceção do estado do Amazonas,que hoje de tem o titulo de melhor metrópole da Amazônia, algo que um dia já foi nosso, com a multiplicação do Pará, mais projetos de desenvolvimentos serão destinados tanto ao estado do Pará,quanto para ás novas unidades federativa, ex: Estado de Goiás foi dividida em três com Brasília e Tocantins,pergunto faliu o estado de Goiás?,Matogrosso com Mato grosso do Sul, faliu o Estado de Mato Grosso, essa é a realidade resultante de um estado de abandono, não por incompetência do Governo do Estado e sim pelo tamanho geográfico do Estado que traz a ausência de governo, causando vários embaraços ao desenvolvimento do Estado e de seus municípios causando sofrimentos e conseqüências como já foi citado ao norte.
ResponderExcluirOutro sim, pergunto aos políticos do Estado do Pará, contrários a multiplicação do mesmo, que se dizem amarem e serem defensores perpetuo do Estado, que usam até uma frase o “PARÁ QUE TE QUERO GRANNDE’, é desse jeito que vocês querem que o estado permaneça?, Grande e sem infra estrutura, Isso é amor pelo Pará?,Ou é porque querem manter os votos das regiões a serem divididas como votos de cabresto?.
Como paraense que sou, nascido em Belém, sou defensor do desmembramento de nosso Estado.
ResponderExcluirAdministrar o Pará remanescente será muito melhor, onde podemos empregar maiores recursos e dar melhor foco nos problemas que nos aflingem diariamente, especialmente saúde e segurança.
Os índices de desenvolvimento levando em consideração apenas a área remanescente crescerão muito, onde podemos centrar esforços nos pontos de maior relevância.
Os irmãos paraenses que estarão em outros Estados terão melhor atenção e esforços de seus governantes, inclusive com recursos específicos para mudar a cara de miséria que encontramos fora das imediações da região metropolitana.
Dividir para multiplicar é a chave de tudo!
Essa divisão não vai acontecer queiram os senhores ou não. Uma coisa é certa deputado, nas proxímas eleições vou lembrar do teu nome e de todos os separatistas.
ResponderExcluirAnônimo de 25/05/2011 19:38:00: perfeita colocação!
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