O grupo Pão de Açúcar e a rede francesa Carrefour, os dois maiores varejistas da América Latina, resolveram juntar as operações em uma fusão até agora pouco explicada ao mercado.
O Pão de Açúcar, com faturamento anual de R$ 36,1 bilhões e o Carrefour com R$ 29 bilhões, detém, respectivamente, 18% e 14,5% do mercado nacional.
A fusão dos dois gigantes do varejo colocaria nos carrinhos de compras da nova empresa 32,5% do varejo nacional: gôndola cheia para pressionar os fornecedores por preços diferenciados e deixar o restante da rede de varejo, que pulveriza mais de 5 mil estabelecimentos, a ver a carga passar.
Será que o tal do CADE vê a questão por esse ângulo?
ResponderExcluirOu seja os pequenos comerciantes estão todos sendo destruídos pelas grandes redes, e nenhuma voz se levanta para defende-los.
E no futuro quando será, o que certa forma já é_ compre, pague e não discuta_, alguma voz virá nos defender?
Parece-me Parsifal que só tu estas enxergando isto.
Eu quero é que cheguem logo por aqui, pois os nossos grandes supermercados ainda tem muito o que crescer. pelo preço de supermercado, neles compra-se sem nem um esforço produtos da mesma qualidade que os da "virada" do Ver-o-Peso e cereais que após 15 dias estão cheios daqueles bichinhos pretos. No Lider experimentem almoçar ou tomar café da manhã, qualquer produto só acima de 100g e se reclamar, tal como eu fiz, pois queria apenas 3 pães de queijo, lhe dizem que só compra la quem quer. Legal né?
ResponderExcluirO capitalismo é f...
ResponderExcluirQuado alguns acham que estão dando olé, outros estão fazendo gols olímpicos.
Duvido que a ambev vende mais percentualmente que quando separadas.
Eu não sou fiel, compro até na budega, se mais barato.
Também não ligo pra marca de produto.
Eles estão cada vez mais parecidos.
Olho aqueles valores de referencia, composição, etc., e mando a nestle se f...
Como diria o Paulo Francis,todo otimista é sempre um mal informado. Como mal informada está essa noticia, pois o Casino, sócio do Pao de Açucar no Brasil já melou o negócio e interpelou judicialmente Abilio Diniz, que agora nega de pés juntos qualquer contato com o Carrefour. (Claro que é mentira, ele queria passar a perna no seu sócio Casino). Sobre os supermercados paraenses aconselho o leitor acima a fazer compras nas lojas de supermercaods no amazonas ou no maranhão ou mesmo em fortaleza ou recife. Compare e depois comente com mais propriedade do assunto em vez de falar a partir de cenas de novelas. A ideologia cega e pior, emburrece.
ResponderExcluirVocê interpretou equivocadamente o que leu sobre o tema: O grupo francês Casino, sócio da CBD, que controla o Grupo Pão de Açúcar, não tem a intenção de “melar” o possível acordo com o Carrefour.
ResponderExcluirO que o Casino fez foi, em 30 de maio, apresentar um pedido de arbitragem à Câmara Internacional de Comércio (ICC) contra o Pão de Açúcar, não para impedir o negócio, mas, para ver cumprida uma cláusula de opção constante no contrato de ambos, que prescreve a sua participação, e aprovação, nos negócios majoritários da Holding, CBD. Vistos os termos, o próprio Grupo Casino pode se interessar na fusão, o que, com certeza, o fará.
O Pão de Açúcar, todavia, não teria, juridicamente, como comunicar, ainda, ao Casino a sua intenção comercial com o Carrefour, pois que ela não foi documentalmente formalizada.
O próprio Casino, hoje, acha que a decisão de notificar a família Diniz foi precipitada, pois, ao tornar pública a carta, as ações do Pão de Açúcar abriram, ontem, com uma queda de 4%.
A sua informação de que Abílio Diniz negou a conversa com o Carrefour também está totalmente equivocada, ao contrário, Diniz publicou nota afirmando a sua intenção e deu inclusive a razão: a firme intenção do Walmart, junto com a varejista chilena Cencosud, de adquirir os ativos brasileiros da rede Carrefour, o que representaria uma ameaça à liderança dos interesses da CBD.
Portanto, o chiste do Paulo Francis não cabe aqui: sou otimista sim, mas, muito bem informado.