Pular para o conteúdo principal

Deduções

shot016

Comentários

  1. É a famosa casa da mãe joana. Reflexo do eleitorado.
    Povo que se vende por cesta básica, ou por vale alimentação ou que vota simplesmente por acreditar em tudo que ouve ou lê.
    Deputados da mão grande, inescrupulosos, cretinos, gananciosos e... mafiosos.
    Comunicadores que viraram camelôs, que vendem qualquer produto, que perderam a noção, assumiram sua mediocridade e enchem de mentiras os ouvidos de eleitores, estes de parcos recursos intelectuais e materiais.
    Desembargadores e juízes corporativistas e mal intencionados, para não dizer outra coisa, que só punem os fracos e riem da cara da sociedade quando libertam os poderosos.
    Promotores medrosos, que só agem a mando dos donos do poder.
    Advogados sem postura, que se igualam aos de porta de cadeia.
    Até quando, meu Deus, até quando?

    ResponderExcluir
  2. Balança, mas não cai.


    A casa não caiu. Nem mesmo um abalo sísmico maior seria capaz de fazê-la ruir. Alicerçada fora dos padrões morais abriga fantasmas, laranjas, parlamentares aéticos em promiscuidade com servidores decentes e capacitados, ainda que em pequena escala.
    Nela a cultura do martelo e do pincel – derrubar uma parede para edificar outra no mesmo local e reformar gabinete de forma aleatória – é praxe costumeira em ganhos ilícitos no superfaturamento que deve contemplar o executor, o solicitante e o ordenador.
    A convivência contagiosa produziu alguns servidores velhacos, hábeis em ensinar aos neófitos – os deputados de 1º mandato – a arte da sangria de vencimento de quem é contratada em cargo comissionado de gabinete, em troca da nomeação de indicados parasitas.
    Tudo em sintonia perfeita, coloca-se em execução a divisão de salários, a apropriação indébita de tíquetes alimentação e de básicos alimentares, a nomeação de fantasmas nos níveis mais altos, a engorda de salários com vantagens indevidas, na harmonia prática do nepotismo. Assim se fez. Assim se faz. Assim sempre se fará. É regra geral.
    O Executivo completa a ação criminosa em nomear na Casa Civil até os já contemplados parentes ou laranjas de parlamentares como Assessores Especiais. Nem mesmo a proibição de lei impede a orgia da acumulação de cargos. Isso porque os ASPONES – Assessores de Porra Nenhuma - são a garantia do apoio do legislativo à governabilidade.
    Para manter incólume a ilegalidade, o legislativo e o executivo premiar integrantes da mídia com o ócio remunerado. Entre eles, alguns estão perto da aposentadoria sem o exercício da atividade. É o preço do silêncio. Além deles, os servidores residentes noutros estados e até mesmo fora do Brasil.
    A usurpação de o deputado titular guindado ao executivo é condição indispensável para o acesso do suplente, que perde a verba de gabinete de 47.500 reais e as benesses de oito vales alimentação e 40 básicos alimentares. Sem condições de contratar um único comissionado, abona a “freqüência” dos indicados pelo titular, perfeitos sanguessugas do erário.
    Enriquecimento ilícito, apesar de palpável, sem a devida apuração, é perigoso afirmar. Na justificativa, até Deus aparece como o produtor do milagre do progresso geométrico. O crime do colarinho branco tem uma engrenagem perfeita e solidificada, com representantes em todas as esferas do poder.
    Neste mar de lama ainda somos obrigados a rotular pó legislativo como poder. A única verdade é que ele pode se transformar em real poder, mas é necessário a assepsia moral e isso desencoraja os detentores de mandato. Moralizado não vale à pena!
    Em passado não muito distante, um ex-parlamentar era o indicado pelo governador da época para ser o presidente da Alepa. Perdeu a indicação quando prometeu acabar com a cultura do martelo. Deixou de ser ungido ao reprovar ações imorais. O consolo é saber que o descredenciado de ontem, venceu na honestidade.
    E assim a história segue o seu curso. A casa não caiu, apenas balançou. Amanhã o escândalo fará parte do passado e tudo será como dantes no quartel de Abrantes. “De tanto ver triunfar as nulidade.... o homem sente vergonha de ser honesto”. Todavia, o Rui também é passado.

    ResponderExcluir
  3. ACABA DE SER EXONEDADO PELO GOVERNADOR O DIRETOR GERAL DO DETRAN,SERGIO DUBOC,ENROLADO NAS ESTEIRAS DO ESCANDALOS DA ALEPA.

    ResponderExcluir
  4. A "raia miúda" está sendo investigada e até prisões já foram executadas.

    A sociedade paraense, no entanto, crer que os MANDANTES, os COOPTADORES, os MENTORES sejam alcançados pelas investigações e punidos. São estes quem acintosamente e verdadeiramente mais se locupletam e enriquecem pelos malfeitos praticados a seu mando contra o erário, porque desprezam a possibilidade de serem molestados e punidos, convictos de que são ungidos pela proteção corporativista construída no âmbito interno do Poder de que se servem e entre os demais Poderes do Estado, corporativismo esse que, supostamente, dar asas ao prevalecimento do tráfico de influência, das supostas "amizades" com autoridades investidas de poder de mando nos vários segmentos institucionais do Estado.

    A sociedade deposita fé nas ações investigativas e na persecução punitiva da "raia graúda" responsável por tais malfeitos contra o erário, porque esses brilhantes jovens promotores de justiça têm a prerrogativa institucional da total independência funcional.

    ResponderExcluir
  5. Caro Deputado

    O Dep. Edmilson Rodrigues se utiliza dos concursados que lutam para serem chamados pelo Governo do Estado mas ao mesmo tempo nomeia para seu gabinete na Alepa servidores sem concurso.
    Abaixo seguem 08 pessoas nomeadas pelo Deputado Edmilson para seu gabinete:

    ARACELI MARIA PEREIRA LEMOS
    FRANCISCO AUGUSTO DE OLIVEIRA SOUZA
    JOSE DAS MERCES REIS
    HÉLIO ALVES DE OLIVEIRA
    ANDRE VICENTE DO ROSARIO MARINHO
    AVELINA OLIVEIRA DE CASTRO
    VALERIA DE NAZARÉ FIDELLIS
    ALDENOR MONTEIRO JUNIOR

    Nenhum é concursado.

    E pasmem, esse ultimo ALDENOR MONTEIRO JUNIOR nada mais é que um dos indiciados no esquema de fraudes que se alastrou na Companhia das Docas do Pará na gestão de Ademir Andrade naquele órgão

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comentários em CAIXA ALTA são convertidos para minúsculas. Há um filtro que glosa termos indevidos, substituindo-os por asteriscos.

Postagens mais visitadas deste blog

Mateus, primeiro os teus

Convalescendo da implantação de um stent , o governador Simão Jatene (PSDB-PA) foi apanhado, ainda no Hospital do Coração (SP), na manhã de ontem (03), por uma desagradável matéria da “Folha de S. Paulo” reportando que “ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada” de Jatene exercem cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Pará. A reportagem declara que, somados, os salários dos familiares do governador “ultrapassam R$ 100 mil mensais”. > Sem incidência de nepotismo As averiguações já foram matérias em blogs locais. Quando me foi perguntado se feriam a Súmula 13 do STF (nepotismo), opinei que não, o que foi agora ratificado pela reportagem da “Folha” que, ouvindo “especialistas” declarou que os “casos não se enquadram diretamente na súmula vinculante do STF”. Nenhum dos parentes ou afins relacionados pela “Folha” está a cargo de órgãos vinculados ao executivo estadual e a matéria não demonstra a existência de cargos ocupados, no Poder...

O HIV em ação

A equipe do cientista russo Ivan Konstantinov arrebatou o primeiro lugar no “International Science and Engineering Visualization Challenge”, um concurso que premia imagens científicas da forma mais verossímeis e didáticas possíveis. Abaixo, a imagem em 3D do mortal vírus da Aids (HIV), em laranja, atacando uma célula do sistema imunológico, em cinza. A tática do HIV é se estabelecer dentro da célula, sem destruí-la. Na imagem abaixo foi feito um corte para mostrar o HIV já estabelecido no núcleo da célula imunológica, usando-a para se reproduzir, expelindo mais vírus que atacarão mais células imunológicas para torna-las hospedeiras, por isto o sistema imunológico do portador do HIV fica reduzido. As imagens foram retiradas do portal russo Visual Science .

Parsifal

Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.