As auditorias no Banco PanAmericano revelaram que o buraco era mais ao alto: além dos R$ 2,5 bilhões, descobriu-se que as contas não batiam em mai R$ 1,5 bilhão.
Silvio Santos, que controla o PanAmericano, empenhou todo o seu patrimônio empresarial para levantar os R$ 2,5 bilhões iniciais e salvar o banco. Com o repentino acréscimo da insolvência, tornou-se impraticável a vida do PanAmericano sem que ocorra um novo aporte e não há outra saída a não ser a placa de venda.
A Caixa Econômica Federal, que adquiriu ações do banco antes de lhe descobrir a iliquidez, não quer colocar dinheiro no socorro e pressiona Silvio Santos a entregar o anel, com o dedo, para salvar a mão.
Destarte o rombo de R$ 4 bilhões, o PanAmericano não é um mau negócio para quem tem o valor sobrando: a carteira de clientes da financiadora é uma das maiores do Brasil, e seus recebíveis têm a menor taxa de inadimplência do mercado. O banco está nesta situação por roubo puro e simples, por parte dos seus diretores.
Especula-se que há gente com R$ 4 bilhões sobrando e as negociações com Silvio Santos estão adiantadas, podendo a venda ser anunciada esta semana.
O comprador do controle acionário do Banco Panamericano seria a BTG Pactual, controlado por André Esteves, que tem valor de mercado de 10 bilhões de dólares.
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