Abalado com os ventos que rodopiaram nos persistentes protestos que se espalham pelo Egito, pedindo a sua saída da presidência, que ele já detém há 30 anos, Hosni Mubarak, o impávido, deu o ar de sua graça na televisão.
Depois de não ter prestado resultados a repressão imposta aos manifestantes, 24 mortos e mil feridos na sua conta, Mubarak pronunciou-se à nação dizendo que atenderá às reformas sibiladas, mas, assegurou que não tem planos para deixar o poder.
“Não vou permitir que o medo impere entre os egípcios, mas, o caminho das reformas é irreversível”, disse o ditador do Cairo.
Se eu pudesse dizer algo aos egípcios eu falaria que não recuem: pelos 24 que já morreram e pelos mil já feridos, a turba deve baixar a ponte do Palácio de Heliópolis e derrubar o ditador.
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