Com a possibilidade da saída de Roger Agnelli da presidência da Vale, surgem, todos os dias, nomes que “estão certos”, para substitui-lo.
O mais novo nome nas tabelas especulativas dos cafés da Avenida Paulista é o do ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que também é cogitado para a presidência de Furnas.
Certa feita, quando eu cobrava de Agnelli investimentos estruturais nas áreas de influência dos projetos tocados pela Vale, ele, em tom de “sinto muito”, desejou colocar-me no devido lugar, avisando que tinha que prestar contas aos seus acionistas.
Retruquei-lhe que a República Federativa do Brasil detinha considerável percentual das ações da Vale, e que o produto que ela explorava, o fazia por concessão da União, então que prestasse contas a mim, pois eu era um destes acionistas, como cidadão brasileiro.
A esgrima não resvalou para a adolescência por um providencial recuo de Agnelli, que, hábil negociador, percebeu que estava em um campo totalmente minado por opiniões que ratificavam a minha.
Especula-se que os próprios controladores da Vale desejam apeá-lo da presidência da empresa, estribados no juízo de que ele adquiriu na estrutura orgânica da máquina empresarial uma desenvoltura que tende a uma espécie de ditadura eventual.
Saia ou fique, de Agnelli não se pode tirar o mérito de ter manejado a Vale rumo ao sucesso empresarial que ela alcançou.
A análise conjuntural deste sucesso, cotejado com o que foi ficando de ciscos no caminho, só as limalhas dos trilhos poderão contar um dia.
PARSIFAL, O GRANDE PROBLEMA QUE SEMPRE A IMPRENSA TEM SEUS PROTEGIDOS...
ResponderExcluirDIULGUE ESSA NOTÍCIA QUE ESTÁ NO BLOGG DO RESPEITADO JORNALISTA PAULO HENRIQUE AMORIM.. E TE PREPARA PARA MAIS UM ESCANDALO NACIONAL, ENVOLVENDO O PARÁ.
http://www.conversaafiada.com.br/