A fotografia revela a situação do Egito: o clima recrudesceu e a situação atravessa a linha que coloca a crise para além do controle da ditadura de Hosni Mubarak.
Mesmo tendo demitido todo o gabinete, nomeado um vice-presidente (o que não fazia há 30 anos), interrompido todos os serviços de internet, banido o Twittter, ampliado o toque de recolher, decretado a prisão domiciliar do líder de oposição Mohamad ElBaradei, e prometido reformas, Mubarak continua vendo as manifestações populares contra a sua permanência no poder.
Com mais de 100 mortos e centenas de feridos a seu débito, Mubarak segue resistindo e a população segue atacando os muros da ditadura que ele implantou com o assassinato de Anwar Al Sadat, em 1981.
A democracia não é perfeita, mas, é o único sistema no qual a população pode trocar o ditador de 4 em 4 anos (no caso do Brasil).
Portanto, viva a democracia e que os egípcios consigam a sua.
Fora Mubarak! No mundo, não há mais lugar para ditadores nem para suas ditaduras! Basta as poucas que ainda resistem como a de Fidel Castro em Cuba, as da Asia e algumas na África, todas de terceiro, quarto e quinto mundo, porque ditaduras emperram e impedem o desenvolvimento. Democracia e eleições livres no Egito já! Fora Mubarak!
ResponderExcluirConcordo em grau, gênero e número com o seu diagnóstico! espero piamente que os egípcíos superem o mais rápido possível esse momento de angústia e incerteza institucional! viva a democracia, viva o povo egípcio! Deus seja com todos.
ResponderExcluirFoi um ato falho ou voce chamou os nossos ultimos presidentes de ditadores?
ResponderExcluirNão me referi somente ao Brasil e nem somente a presidentes. Coloquei-o entre parênteses porque aqui o mandato do poder executivo é de 4 anos e há países cujo tempor de mandato é diferente.
ResponderExcluirO que eu quis dizer é que o chefe do poder executivo é sempre um ditador pelo prazo do seu mandato e a vantagem da democracia é que o povo pode trocar nas eleições.