A charge acima, da lavra do cartunista “Paixão”, que eu trouxe do “Espaço Aberto”, é a mais perfeita tradução da paupérrima campanha presidencial que se finda sem que os candidatos debatam as grandes questões nacionais: um só enxerga o outro.
Convalescendo da implantação de um stent , o governador Simão Jatene (PSDB-PA) foi apanhado, ainda no Hospital do Coração (SP), na manhã de ontem (03), por uma desagradável matéria da “Folha de S. Paulo” reportando que “ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada” de Jatene exercem cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Pará. A reportagem declara que, somados, os salários dos familiares do governador “ultrapassam R$ 100 mil mensais”. > Sem incidência de nepotismo As averiguações já foram matérias em blogs locais. Quando me foi perguntado se feriam a Súmula 13 do STF (nepotismo), opinei que não, o que foi agora ratificado pela reportagem da “Folha” que, ouvindo “especialistas” declarou que os “casos não se enquadram diretamente na súmula vinculante do STF”. Nenhum dos parentes ou afins relacionados pela “Folha” está a cargo de órgãos vinculados ao executivo estadual e a matéria não demonstra a existência de cargos ocupados, no Poder...
O Presidente do TRE-PA se coloca em suspeição na medida que esquece da sua condição de Magistrado e Presidente daquela Instituição e antecipa, publicamente, sua posição acerca de uma possível demanda judicial que será objeto de apreciação na Corte Regional Eleitoral. Mais grave, se colocou como porta-voz de todos os demais juízes, vez que sustentou uma tese que, segundo ele, é a convicção do Tribunal. Chamado à razão, possivelmente por algum dos seus assessores, voltou atrás e tentou corrigir o que houvera dito. Tarde demais!
ResponderExcluirMagistrado é Magistrado. Político é político. Cada qual no seu papel institucional.
MUITO BOA ESSA COLOCAÇÃO DE UM ANÔNIMO,EM UM BLOG DA CIDADE.
E agora deputado?
ResponderExcluirComo será o Pará com JÁDER sem mandato (deputado, senador, prefeito, governador, vereador) por oito anos?
É um verdadeiro exílio não é?
Será que ele continua a presidir o PMDB?
Será, guardadas as proporções, um ZÉ DIRCEU?
Ah sim, deputado, o que o senhor acha, depois do Toffoli como ministro, não pode ser a vez de ZÉ DIRCEU, se a Dila ganhar, ocupar a vaga deixada por Eros Grau?
Afinal ele é bacharel em Direito e agora está advogando!
Já imaginou ZÉ DIRCEU desempatando aquele 5 X 5?
Mas, olhe deputado, se a Dilma, eleita presidente, nomear o ZÉ DIRECEU como ministro de alguma coisa, pode também nomear o JÁDER não pode?
Há algum impedimento legal para algyuém com direitos políticos suspensos nexercer cargo executivo em comissão?
Você está equivocado. Em prevalencendo a decisão do STF sobre a inelegibilidade de Jader, esta, termina em 31 de janeiro de 2011.
ResponderExcluirSão 8 anos a partir do final do mandato no qual ele renunciou, e não a partir da decisão da Corte.
Mas, já está sendo manejado um Embargo declaratório no próprio STF e este pode mudar a decisão.
Como eu disse, "não está consumado".