Sabemos que Don Juan foi um lendário devorador de corações femininos.
Não há um autor do personagem: ele surgiu no meio de alguma conversa de cavaleiros entediados pelas estalagens do medievo espanhol, e ganhou vida literária no renascimento.
Um grupo de jovens talentosos em Belém, que cultivam o cinema, resolveram virar Don Juan do avesso: segundo preempção do texto do roteirista Marcelo Marat, devo intuir que “D. Juan” é um filme que traduz a vingança feminina contra o personagem, mas, ao final, ela mesma acaba por rende-lo, ao redimi-lo.
É um roteiro – não sei se inspirado nele – que lembra a inacabada versão de Lord Byron, onde “Don Juan” era lido não como um conquistador, mas como uma vítima dos desejos femininos.
Parabéns aos componentes da “Sr. Cheff Produções”, que protagonizou o filme, cujo realizador é Mateus Moura, poster do blog “Cinemateus” elencado na lista à direita.
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