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A Polícia Militar com fome

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O jornal "Diário do Pará", na sua coluna "Repórter Diário" de hoje reporta que os mais de 100 policiais do terceiro batalhão da Policia Militar em Santarém só não estão passando fome porque recebem folga para fazer as refeições em casa.

É que a PM, em Belém, não pagou o fornecedor de carne ao batalhão tapajônico e este teve o seu suprimento cortado, deixando a briosa sem a proteína.

Como para a bandidagem a carne é farta, a polícia que se cuide: é o mau governo cuidando, mal, dos bravos comandados do Coronel Fontoura.

Comentários

  1. Repassando a denúncia. Grato!

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  2. Ana Julia já disse que funcionário público não elege ninguém, por essa e outras tivemos um aumento vergonhoso, não recebemos as diárias e horas extras que fazemos, nosso tempo integral nos foi tirado, a polícia passa fome, os técnicos são substituídos por petistas sem nenhum conhecimento necessário que o cargo requer, os médicos estão trabalhando sem nenhum material de proteção para evitar contaminação, daí as diversas mortes de indefesos na Santa Casa, etc, etc, etc. Nós vamos dar a resposta na urnas e mostrar que FUNCIONÁRIO UNIDO JAMAIS SERÁ VENCIDO.

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  3. É desse jeito que a senhora governadora trata a PM, sua cabo eleitoral da primeira à última hora... Isso não é novidade. Se até aqui em Belém o "rango" está regrado, imagina no interior. Esse é o governo que prometeu resolver os problemas da segurança pública em 100 dias... Taí a competência deles, Parcifal!

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  4. Infelizmente a PM não pode fazer greve. Mas isso vai acabar, hoje os PMs estão sofrendo o que os servidores civis sofrem a muito com esse desgoverno. FUNCIONÁRIO UNIDO JAMAIS SERÁ VENCIDO, é pura verdade, mas para isso devemos fortalecer idéias sobre como se pode mudar e qual o papel de cada PM no Pará.

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  5. Enquanto isso,alugaram 450 carros,pagando 20 milhões de reais,quem não conhece pensa que esse estado é rico,pois está esbanjando dinheiro,enquanto suas tropas estão passando fome.

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  6. Que essa realidade salarial dos valorosos praças, graduados e oficiais da gloriosa Polícia Militar, possa inclinar a Instituição a aperfeiçoar-se na moderação e no equilíbrio emocional diante das manifestações populares reivindicativas de melhores condições de trabalho e de remuneração, que esse aperfeiçoamento crie instrumentos de pacificação social cuja ação paute-se na sensibilidade para administrar aa adversidades, nestes casos concretos, através de uma postura humanista e não pelo uso da autoridade intimidatória, que constrange, subjuga e humilha cidadãos de bem reunidos por uma justa causa social: legítima, moral e politicamente correta.

    Há pouco tempo atrás os servidores da Fazenda Estadual foram covardemente agredidos por policiais militares que exorbitaram do poder da autoridade de que são investidos para deslanchar toda sua fúria agressiva na repressão de um movimento justo, legítimo e humano.

    Que os praças, graduados e oficiais da gloriosa Polícia Militar possam repensar esses procedimentos e essas condutas nas ações de pacificação social que envolvam, na outra ponta, os movimentos reivindicatórios retro mencionados.

    PENSEM NISSO! PREPAREM-SE PARA ESSAS OCASIÕES1 AGRESSÃO A SERVIDOR PÚBLICO NEM COM DETERMINAÇÃO EXPRESSA E ESCRITA DO COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS DE SEGURANÇA DO ESTADO.

    Só assim estaremos juntos lutando de mãos dadas uns pelas causas dos outros: servidor publico civil e servidor público militar.

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  7. Fatos como o ocorrido em SALINAS e noticiado no BLOG da FRANSSINETE FLORENZANO comprometem a Instituição POLÍCIA MILITAR e a coloca na contramão do merecimento de qualquer apoio das entidades da sociedade civil organizada e de quaisquer pessoas de bem a reivindicações que lhe são importantes. Abaixo o episódio:

    "No domingo, 18, fui ver o por do sol em Salinas na praia do Atalaia. Na volta, com meu marido, minha filha e duas crianças no carro, meus sobrinhos, como o engarrafamento estava quilométrico, depois de meia hora só para subir a rampa decidi retornar à praia e esperar diminuir o fluxo. Tomei o primeiro retorno e, para meu espanto, um sargento PM da Polícia Rodoviária Estadual me impediu o ir e vir, embora a pista estivesse livre e a maré baixa, com imensa faixa de areia. Disse-lhe que o trânsito estava aquele inferno justamente por culpa deles, que ao invés de orientar atrapalham.

    Sabe o que ele fez? Pediu minha CNH e documentos do carro, prontamente entregues, e simplesmente sumiu com eles durante 40 minutos, a título de castigo porque ousei criticá-lo.

    O tal sargento não quis se identificar - perguntei repetidamente seu nome, ele se recusou a dizer. Estava escuro e foquei a lanterna do meu celular em seu peito, mas tinha um pedaço de pano encobrindo parte do nome, então tentei levantar a ponta para ver direito e ele gritou "não me toque!", como se não fosse obrigado a se identificar. Ah! E ainda lavrou um pacote de multas, que eu sequer vi a que se referem.

    Um oficial PM observou tudo desde o início, sem mover uma palha: Capitão Carvalho, que deu de ombros quando perguntei porque não coibia o abuso de seu comandado. Falei que iria denunciá-los, que a governadora Ana Júlia Carepa seria informada. Ele reagiu com desdém.

    É por isso que, a cada semana de férias, o número de mortos no trânsito aumenta. Ao invés de parar os muitos veículos, principalmente caminhonetes, lotados de crianças nas carrocerias abertas e penduradas até no tampo, em risco de morte, elementos da PM como esses, que vestem a farda militar e a desonram, preferem abusar de suas funções e reter indevidamente quem está com carro e documentos em ordem, de cinto de segurança e com crianças chorando pela agonia de ficarmos retidos.

    É essa a PM cidadã? É essa a corporação encarregada de proteger vidas? Que os Céus nos ajudem!"

    Postado por Franssinete Florenzano às 07:00 do dia 20 de julho de 2010 (TERÇA-FEIRA). 28 comentários.

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  8. Outro fato narrado no BLOG da FRANSSINETE FLORENZANO (TERÇA-DEIRA - 20 DE JULHO DE 2010):

    "No último dia 08, um PM, fardado, em Abaetetuba, atirou no carro de um dos meus irmãos. Ele foi direto à delegacia de Polícia fazer a ocorrência e pedir providências. Podia ter sido morto. Ou ficar numa cadeira de rodas para o resto da vida.

    Como não sabia quem era o PM, ligaram para o quartel local. Ninguém atendia. Após muitas tentativas, finalmente um sargento compareceu à delegacia, mas não quis identificar o atirador. Disse - vejam só - que não sabia de quem se tratava e foi embora.

    Ora, mesmo se tivesse um exército sob seu comando, é obrigado a saber exatamente quem, quando, onde, como e por que atira em cidadão na rua.

    Pedi ajuda ao jornalista Emanuel Villaça, assessor do secretário de Estado de Segurança Pública, que, como sempre, foi ágil e solidário e de pronto acionou o Coronel Edvaldo Sarmanho, Sub Comandante Geral da PM e o delegado Miguel Cunha, diretor da Polícia Civil no Interior, que contactaram, respectivamente, com o comandante do destacamento local da PM e o delegado de Abaeté, determinando rigorosa apuração dos fatos e envio do inquérito à Corregedoria da PM.

    Identificaram o atirador como soldado PM Maués, que em apenas um ano na Corporação já tem contra si várias ocorrências policiais, mas continua livre, leve e solto pelas ruas - e com uma arma na mão, colocada e mantida pelos seus superiores, com a qual pode, a qualquer instante, matar um cidadão de bem - inclusive meu irmão, que o denunciou.

    Pois bem. Passados 11 dias, sequer foi feita perícia no carro do meu irmão - que está com um buraco - e a bala de calibre militar incrustada - em seu carro."

    A estrutura neurótica de praças, graduados e oficiais da PM, creio que deveria ser objeto de disciplina na formação policial respectiva, com orientação de profissionais especializados e de qualificada experiência na área. Durante os Cursos de Formação esses profissionais da área da saúde não só deveriam dar o suporte teórico, mas, principalmente, fazer diagnósticos baseados em laudos técnicos criteriosos e fundamentados, além do estudo profundo da personalidade de cada participante dos Cursos de Formação respectivos. O policial há que está amplamente preparado para o exercício da autoridade e do poder de que são investidos, a fim de que não haja desequilíbrio emocional, excesso de nervosismo e de agitação no exercício da missão institucional da Instituição. Enfim, para que não padeçam de histeria e de insano pedantismo, que os coloca acima de tudo e de todos, inclusive da Lei, da Ordem Pública e da Paz Social, a que estão obrigados a defender e a preservar por dever funcional. Sem uma conduta com essas características jamais terá o respeito e a sensibilidade da sociedade para suas causas reivindicatórias, pois a sociedade não a terá como parceira, mas como uma Instituição intimidatória, que impõe a autoridade pela transgressão, pelo constrangimento, pelo medo e até, em muitos casos, pelo terror físico e psicológico. Verdadeiros "DEUSES" da insana intolerância e doentio autoritarismo. Como apoiá-los?

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  9. Mais um grave fato criminoso praticado por Praça da Polícia Militar, noticiado hoje no BLOG da FRANSSINETE FLORENZANO:

    sexta-feira, 23 de julho de 2010

    Terra sem lei

    " (...)

    Na segunda-feira passada, por volta das 22 horas, o sargento PM Vilhena, bêbado, implicou com um adolescente de 17 anos, Adenildo Pereira Gonçalves, que passeava com a mulher, grávida, e uma tia, e mandou que ele corresse. Como não é bandido, o menor continuou andando normalmente. Pois o sargento atirou nele pelas costas, atingiu vários órgãos vitais, o garoto já foi operado duas vezes em Belém, na terça e ontem, e o mínimo que vai acontecer é ter que usar a bolsa de colostomia pelo resto da vida.

    Sabem o que aconteceu com o sargento? Absolutamente nada. Uma viatura o levou para casa. E está à vontade para continuar aleijando e matando por aí, com a arma que deveria usar para defender a população.

    No caso do soldado PM Maués, que atirou no carro do meu irmão no dia 08, só ontem foi feita a perícia no veículo. Apesar de ter marcado hora, meu irmão teve que ir quatro vezes buscar o perito, depois levá-lo até uma casa de produtos fotográficos e pagar a impressão das fotos. No lugar, o tal PM estava lá e, como meu irmão não o conhece, passou ao seu lado e só depois que saíram o próprio perito contou a ele que chegou a ficar com medo que o PM o agredisse, tal o ódio com que olhava para meu irmão, que mais uma vez correu perigo de vida porque o soldado continua livre, leve e solto e com uma arma na mão.

    Tem mais: a delegada Andressa, superintendente regional do Baixo Tocantins, disse que só envia o BO e os demais documentos nos autos do inquérito policial civil à Corregedoria da PM se a corporação pedir oficialmente. Caso contrário, meu irmão terá que ir até o quartel na Vila dos Cabanos, em Barcarena, para fazer outro registro de ocorrência para fins de abertura de inquérito policial militar. É o fim!

    Será preciso acontecer um banho de sangue em Abaetetuba para alguém tomar providências?"

    Postado por Franssinete Florenzano às 10:32.

    COMO APOIAR A POLÍCIA MILITAR diante de tanta IMPUNIDADE CRIMINOSA na INSTITUIÇÃO?

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  10. Em qualquer instituiçao, seja ela qual for, existem pessoas que se utilizam do seu status para se sobrepor aos seus semelhantes. Na PM não é diferente, porém assim como há os maus policiais, também há os bons, que primam por melhorar a segurança, porém estão presos a uma lei que lhes impedem de se organizarem e de se ajudarem mutuamente no que tange os seus soldos. O Errado nessa história é a própria governadora, pois retirou da segurança pública milhões e milhões para serem aplicados em sua campanha eleitoral. Não existe qualquer incentivo por parte do governo do Estado em melhorar a qualificação dos Praças. O Governo do Estado do Pará é que pior paga seus servidores, civis e militares. Portanto, conclamo a todos a não votarem nessa que foi a pior das administrações que esse Estado já conheceu.

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  11. Nós policiais, muitas vezes somos vítimas de atitudes discriminatórias de civís apenas e tão somente por preconceito. Quantas vezes alguns mais abusados tentam humilhar-nos com seus títulos e cargos importantes. A cada ação uma reação. No caso da jornalista FRANSSINETE FLORENZANO solidarizo-me a ela, em relação as violências que sofreu e que pessoas de sua família sofreram, vitimadas por policiais estressados e maus remunerados. Mas, será que como ela mesma coloca em seu Blog, não foi agressiva ao responsabilizar o PM pelo incômodo do engarrafamento lá no Atalia, dizendo-lhe: "Que o trânsito estava um infermo por culpa deles, que ao invés de ajudar atrapalham?" Será que ela não quis humilhá-los dizendo-se amiga da Ana Júlia? Isso é só para ela ver, que "O Pará terra de direitos", é pura falácia. Em relação as sugestões que ela dá para o pessoal da área de saúde aplicar nos Cursos de Formação, seriam sugestões excelentes se ela estivesse se reportando à PM Britânica ou Americana. Minha querida jornalista, sua amiga governadora não põe nem comida digna nos pratos dos PMs que estão de serviço nos Quartéis. Tomara que o povo do Pará mude o comando do Estado, talvez aí uma luz possa brilhar no final do túnel e um filão de esperança raie em nossos corações.
    Um abr5aço.
    3º SGT PM ANDRÉ

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  12. Que os "bons", entre os quais certamente deve haver CORONÉIS, sejam implacáveis na punição dos "maus" que emporcalham com pusilanimidade a Instituição: que confundem autoridade com tirania e se comprazem em humilhar o cidadão de bem e não raro usam de brutal e assassina violência, verdadeiros obreiros do mau, como acima demonstrado nas postagens da Jornalista e Advogada FRANSSINETE FLORENZANO em seu BLOG.

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