Os internautas brasileiros, seguindo uma corrente mundial, iniciaram a campanha “Liga Lula. Liga lá – Morte a Pedrada Não Dá.”.
A campanha visa a libertação da iraniana Sakineh, condenada à morte por apedrejamento pelo governo de Ahmadinejad, por adultério.
A lei iraniana prevê a pena de morte por apedrejamento em vários crimes. Quando o adultério é praticado por um homem não há pena.
Se a condenação à morte por apedrejamento recai sobre um homem, este é enterrado, no centro de um circulo, até a altura do tórax, com os braços livres para tentar se defender das pedradas e retardar um bólido fatal.
Se uma mulher é condenada à morte por pedradas, por adultério, esta é enterrada até a altura do pescoço, com os braços presos, o que a impede de qualquer gesto de defesa: é o que acontecerá com Sakineh, caso ela não receba a comutação de pena do presidente Ahmadinejad.
É difícil acreditar que uma civilização tão anciã como a iraniana, ainda conserve este tipo de cruel desumanidade.
O presidente Lula já declarou que não vai telefonar para Ahmadinejad. Alega, justificando a atitude, que cada pais tem suas regras e estas devem ser respeitadas.
Lula está equivocado: o pedido não seria para que Ahmadinejad descumpra as leis iranianas e sim para que ele exerça a sua prerrogativa de comutar a pena.
É lúdico de minha parte dizer que se eu fosse o presidente eu ligaria para Ahmadinejad e apelaria veementemente contra a barbárie.
Como eu jamais terei a honra de presidir a República, se alguém por aí me conseguir o celular do Ahmadinejad, eu ligo imediatamente para fazer o apelo.
Não seria megalomaníaco de sua parte ter como meta presidir o Brasil, acarretaria só um pouquinho mais de trabalho...rsrsrs. Quanto à notícias, interessante é o que fica evidente: a cultura patriarcal relegou à mulher um papel secundário que se revela nessas nuanças da lei. Lamentável.
ResponderExcluirMEU DEUS!
ResponderExcluir"O Cara", se encagaçou todo nessa questão da condenação da pobre mulher adúltera do Irã. O Petralha Lula disse ontem ao ser questionado sobre seu entrometimento em questões religiosas internas do Irã: "É preciso tomar muito cuidado porque as pessoas têm leis, as pessoas têm regras, as pessoas, "sabe", se começarem a desobedecer as leis delas para atender o pedido de presidentes, daqui a pouco vira uma avacalhação." Que pérola! Esse ainda é o nosso Presidente da República. Xô!
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