Com as unhas

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A estação Lubyanka dista poucos quarteirões da Praça Vermelha, onde se erigiram os mais caros símbolos do orgulho russo: a Catedral de São Basílio e o conjunto de imponentes prédios administrativos, o Kremlin.

 

O ataque checheno, do ponto de vista do orgulho ferido, pode ser comparado com o estrago que Bin Laden fez ao ego estadunidense ao transformar as torres gêmeas em pó.

 

Os terroristas chechenos deram um chute na mais sensível parte do corpo de Putin, que para não perder a fleuma, partiu para a retórica: “Eles estão nos esgotos. É uma questão de honra arranca-los de lá e eu o farei com as próprias unhas.”

 

Putin foi treinado, desde o tempo da KGB, para usar as unhas: ele não vai sossegar enquanto não enfia-las nos olhos de quem protagonizou o atentado.

 

Para isto, ele não hesitará em transformar todo o Cáucaso checheno em um amontoado de pedras.

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