O já ido filósofo e economista Peter Drucker, é considerado o Pai da administração moderna.
Conta Doris Drucker, sua esposa, que um dos primeiros empregos de Peter foi em um banco de Frankfurt, que, na véspera do crash de 1929, pediu um relatório a ele sobre a situação.
Peter elaborou um paper concluindo que o mercado financeiro estava muito saudável e que nenhum crash aconteceria: como no dia seguinte a bolsa quebrou, Peter foi demitido imediatamente.
Na última reunião da qual participei com a governadora Ana Júlia, eu repisei o que já dissera em outras, de que a relação da base aliada com o governo estava abismo abaixo.
Neste momento, o secretário de Integração Regional, André Farias, confessou a sua ignorância conjuntural: “Mas, eu pensava que estava tudo bem!”
Ontem, o chefe de gabinete, Cláudio Puty, ao ser indagado sobre o imbróglio protagonizado por ele e pela Deputada Bernadete ten Caten, envolvendo território eleitoral e institucional de tendências petistas, respondeu que “está tudo bem”, e que a governadora “não está preocupada com isto”.
A fala do chefe de gabinete induz a três conclusões: se para ele está tudo bem e a governadora preocupada não está, ambos estão vivendo no mundo da lua ou no mundo da lua estamos vivendo nós, que achamos que há um problema entre a DS e o PT pra Valer.
A terceira conclusão a qual se pode chegar é que o termo “está tudo bem”, para a DS, não é uma oração substantiva e sim uma interjeição adversativa.
Em qualquer das hipóteses, como até o Peter Drucker errou em um prognóstico, eu prefiro acreditar que não está tudo bem e que a governadora está preocupada com a quebra da bolsa.
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