O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, não está à beira de uma débâcle, mas, com certeza, está à beira de um ataque de nervos.
O clima nublou depois da renúncia, na segunda-feira, de três dos mais próximos feiticeiros de Chávez: o vice-presidente Ramón Carrizález, a ministra do Meio Ambiente Yuviri Ortega, e o presidente do Banco de Venezuela Eugenio Orellana.
Por pior, nas manifestações que tomaram conta de Caracas, um jovem chavista morreu: em conversa no chat do Terra venezuelano, li afirmações de que foi a milícia chavista quem matou o rapaz, para incitar os seguidores do presidente contra a oposição.
Perguntei o porquê disto não estar na imprensa. Retrucou-se que toda a imprensa venezuelana está dominada, salvo a Globovisión, que ainda consegue fazer vaga oposição, mas que não se atreveria a divulgar algo como o ocorrido, sob o risco de ser fechada imediatamente.
Chávez conseguiu, com a sua sandice neo bolivariana, mas que está mais para proto stalinismo, quebrar a economia da Venezuela.
A insistência da sua revolução, que não encontra sustentabilidade geopolítica e nem econômica, começa a carecer de calafetos que, mais cedo ou mais tarde, não serão suficientes para manter o barco flutuando.
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