Acabo de ler uma matéria, na Information Managemant, sobre Avatar, revelando em que foi consumido os U$ 230 milhões usados para a produção.
James Cameron, juntamente com o diretor de fotografia, Vince Pace, “inventou” uma tecnologia de filmagem, batizada de 3D Fusion: toda a filmagem é feita em 3D, evitando o truque da renderização posterior, onde apenas algumas partes do filme “saltam” da tela.
Devido a isto, o tamanho do filme ficou em 1 petabyte. Traduzindo em linguagem mais acessível: 2000 discos rígidos de 500 GB cada, seriam necessários para armazenar o arquivo de Avatar.
Este tamanho de arquivo só pode ser editado e renderizado em uma única empresa no mundo: a Weta Digital, na Nova Zelândia, que usou o seu “Super Datacenter”, composto por 34 racks, cada um com 4 chassis e em cada chassi 32 máquinas.
Isto totaliza 40.000 processadores de núcleos duplos e 104 TB de RAM, tudo conectado através de uma rede de 10 gigabits: esta parafernália tecnológica propiciou o espetáculo em 3D que James Cameron criou.
É uma pena que a maioria das capitais do Brasil ainda não tenham salas com a tecnologia 3D implantada, mas, o filme em 2D não deixa a desejar: encanta também.
Acredito que o movimento de Cameron será um determinante para o upgrade nas salas de projeção, pois com o enorme sucesso de Avatar, os estúdios irão seguir a tendência 3D Fusion, como forma de agregar valor na bilheteria.
A meu ver, a tecnologia 3D Fusion está para o cinema 2D como foi a passagem dos filmes em preto e branco para o colorido.
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