Leio, em “O Liberal”, a fala do secretário de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Maurílio Monteiro: “Estamos implantando um conjunto de ferramentas que tornam (sic) o Pará um dos Estados mais atrativos da federação e que vão além da simples concessão de incentivos”.
Confesso-me, acabrunhadamente envergonhado, o mais cego dos paraenses: busquei algo que pudesse vislumbrar a assertiva do secretário e tudo o que consegui foi a poeira da falácia.
Procurei ainda mais: avistei um cantil enferrujado, um embornal descosturado, uma lanterna com bico queimado e, por fim, algo que assuntei ser um alicate já sem as ranhuras do torque.
Parei a procura sem ver esta caixa de ferramentas niqueladas da qual nos falou as alvíssaras do áulico palaciano.
Tudo o que o Pará tem conseguido nestes tempos de incontinência governamental, são investimentos advindos da imperiosidade de interesses externos, que aqui há muito se implantaram.
O atual governo não criou ambiente e nem tecnologia necessária para tirar algum proveito conjuntural, ao contrário, não se tem mostrado capaz sequer de executar as oportunidades que lhe passam à porta.
Portanto, o Pará cresce, embora de forma ineficiente, não por intermédio do atual governo estadual, mas, apesar dele.
em outras palavras, o Pará cersce por sua quantidade de movimento apesar do atrito que é este governo que se apresenta.
ResponderExcluirÓtimo resumo!
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