Contrariando os apelos do nosso indigesto hóspede em Tegucigalpa, Manuel Zelaya, deposto porque queria mudar a Constituição para se eleger rei de Honduras, 61,39% dos hondurenhos compareceram às urnas e elegeram Porfirio Lobo.
A abstenção se manteve no percentual histórico do país, que sempre foi na proximidade de 40%, segundo o Tribunal Eleitoral de Honduras.
Embora o resultado oficial da eleição deva ser declarado até sexta-feira pelo TSE de Honduras, as apurações apontaram que Lobo recebeu 61,86% dos votos válidos.
O índice de comparecimento à urnas neste domingo foi maior que quando Zelaya foi eleito e não há como reclamar qualquer falta de legitimidade do pleito: a ONU e observadores internacionais estavam no país e nada constataram a respeito.
Portanto, a Chancelaria brasileira deve parar com as suas patacoadas internacionais e acompanhar os EUA no reconhecimento do novo governo, democraticamente eleito, assim que ele tomar posse.
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