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Mostrando postagens de março, 2009

Dilma Rousseff oferece Belo Monte em NY

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Dilma por Fraga   A Ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, no seminário "Brasil, Parceiro Global em uma Nova Economia", promovido dia 17.03, em Nova York, ofereceu possibilidades de investimentos aos empresários americanos do norte.   Foi pródiga ao anunciar a temporada de leilões governamentais em 2009: estradas, ferrovias e portos foram citadas como concessões a serem oferecidas pelo governo.   A Norte-Sul, segundo a Ministra, será posta ao martelo no segundo semestre de 2009 e quem tiver, no mínimo, US$2,8 bilhões, é capaz de ouvir a martelada.   Na área de hidrelétricas a Ministra ofereceu o complexo de 05 hidrelétricas previstas para o rio Tapajós, no Pará, que demandam investimentos de US$ 5,5 bilhões: estas concessões estão previstas para 2010.   A usina de Belo Monte, com valor mínimo estimado de US$3.3 bilhões, está prevista para o final de 2009.   Será verdade?

A ditadura não me foi branda

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Na primeira metade dos anos 70, uma patrulha do Exército fazia batidas de rotina no ramal rodoviário que ligava a outrora Vila de Repartimento a Tucuruí, quando eu e um amigo fomos parados: um sargento determinou que abríssemos as bagagens e jogássemos o conteúdo ao chão. Eu não quis cumprir a determinação. O sargento perguntou-me o nome. Eu respondi. Ele acusou bonachão: - Olhe tenente, é este o tal comunista de Tucuruí, que vive esculhambando o Exército e cuspindo no brasão! Eu maldizia o Exército, que para mim simbolizava a ditadura, mas nunca cuspira nem em flâmula de São João. De repente, fui violentamente ajoelhado. Ato contínuo senti um estampido, seguido de uma dor horrível nos ouvidos: eu era apresentado ao tal telefone, um golpe dado ao mesmo tempo, com as duas mãos em forma de concha, em cada uma das orelhas. Meu rosto foi ao chão. Mãos me viraram o corpo e o pé do tenente pressionou-me o peito gritando se eu iria ou não abrir a mala. Eu tentava articular a fala, em m