Não sou dos que dizem que as emissoras de rádio hoje em dia só tocam lixo. Prefiro resmungar que 95% do que tocam eu não gosto de ouvir, pois música é questão de gosto. Eis que por isto pouco sintonizo emissoras tradicionais, antes porque o meu gosto musical reside quase todo no passado. Mas hoje, em uma playlist randômica que ecoava dentro do carro, sibilou uma joia raríssima, defendida por outra joia mais rara ainda: o bolero “Dos Gardenias”, da compositora cubana Isolina Carillo. Na defesa, para mim a melhor já feita dentre as mais de duas dezenas de renomados intérpretes do gênero que gravaram a pérola, estava Ibrahim Ferrer. A música que tocou foi da apresentação de Ferrer durante o espetáculo Buena Vista Social Club, no Carnegie Hall, em Nova York, em 1998. Eu estava na plateia. Ao contrário do que a maioria crê , o Buena Vista Social Club não era um conjunto musical e sim uma casa noturna em La Habana. Muitos dizem que foi a Revolução de 1959 que fechou a casa
Inspirando-se no professor Xavier, o cérebro dos mutantes da série X-Men, a Nvidia deu o nome de Xavier ao seu projeto mais ambicioso, no qual investiu US$ 2,5 bilhões para desenvolver. O resultado foi apresentado na CES 2018, com a pretensão de ser o cérebro na carenagem dos veículos autônomos das principais montadoras de automóveis do planeta. O Xavier é o processador de condução autônoma mais avançado desenvolvido até agora. Em uma única placa ele contém as três plataformas principais necessárias para embarcar inteligência artificial necessária para total dirigibilidade de máquina, que são, no jargão da nova tecnologia: 1 . Drive AV: sistema que usa as informações dos diversos sensores do veículo para tomar decisões. É quem dirige o carro. 2 . Drive AR: suporta realidade aumentada para transmitir dados em tempo real ao usuário, podendo exibir no para-brisa informações como velocidade e distância percorrida, por exemplo. É quem entrega as informações ao passageiro, que p