Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.
Parsifal;
ResponderExcluirEsse 'índice de intolerância' tem alguma coisa a ver com o sentimento de Adolf Hitler em relação aos judeus? Em caso positivo, é uma temeridade para um aspirante ao cargo mais poderoso do mundo.
Exercitar a tolerância é uma atitude cristã...e é óbvio que esse muro não dará certo... fronteiras só existem na imaginação.
ResponderExcluirO Papa não falou de FÉ, mas de ser cristão. Alguns muçulmanos matam em nome da sua FÉ. Então seria intolerância condenar o assassinato em nome da FÉ?
ResponderExcluirconstruir muros não é indice de intolerancia. Quase todas as casas do Brasil tem muros, os edificios também e praticamente todas as casas e apartamentos são fechados a chave.
ResponderExcluirHá muro na sua casa, nobre politico? então o doutor é semelhante a esse Trump... ao menos quanto ao nivel de intolerancia.
A igreja catolia tem o defeito de se imiscuir demais na politica. Eu ouvi a respota de Trump que vai aumentar seu prestigio: se o Vaticano for atacado pelos muçulmanos, a papa iria gostar que o presidente do estados unidos se chamasse Trump.
Não sou fã desse Trump, mas o papa lhe proporcionou uma oportunidade de aparecer bem.
Anônimo 18:42;
ResponderExcluirPoucas vezes vi neste blog tantos equívocos concentrados num pequeno texto. Pelo menos uns sete.
Como diria Umberto Eco: leia mais livros em vez de passar horas em redes sociais.
Enumere os sete para que os nossos leitores não fiquem lendo equívocos sem um iluminado que os aponte.
ExcluirDoo cerca de 50 livros ao ano. Todos lidos. Inclusive os dos Eco. Não frequento redes sociais. Mas não tenho nada contra quem as frequenta.
Parsifal;
ExcluirO texto mencionado não foi o seu e sim o do anônimo 18:42. E desfeito o mal entendido, peço que me dispense da tarefa de enumerar os tais equívocos, para não dar muita ênfase ao assunto, pois eu mesmo odeio correções em blogs, sejam elas de ortografia, de concordância, etc.
Acho que o Donald Trump errou feio ao tratar duas questões diametralmente opostas com se fossem uma única ameaça à segurança dos USA. Os mexicanos não fazem terrorismo, apenas entram clandestinamente nos Estados Unidos para trabalhar no país que tem a maior economia do mundo. Ele foi muito infeliz na comparação e o papa mandou muito bem.
OK. Mal entendido desfeito.
ExcluirConcordo com o anônimo das 10:26 do dia 19, não se está falando de Fé e sim de ser Cristão!
ResponderExcluiro anonimo das 9:01 mostrou certo espirito de intolerancia.
ResponderExcluirA resposta do Trump pode parecer de baixa qualidade, mas a historia dá-lhe algum apoio. Todo mundo critica a beligerancia dos estados unidos, mas quando são invadidos por outros pedem socorro, isso aconteceu varias vezes.
A igreja catolica costuma sim imiscuir-se demais na politica, já foi bem pior, mas continua a imiscuir-se demais.
O Trump não vai conseguir se candidatar pelo partido republicano, mas a resposta que deu ao papa é favoravel a ele.