Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.
É lamentável a maneira como a grande imprensa nacional manipula as informações sobre o Estado de São Paulo, administrado pelos tucanos ha mais de 20 anos. Não se observa o sensacionalismo característico com relação ao drama da maior seca da história do paulista. O assunto é colocado em 3° plano. Assim como é nos escândalos político-financeiros da tucanada. Caso o governador fosse do PT ou PMDB o céu já teria vindo a baixo, literalmente. Teríamos reportagens diárias demonstrado a incompetência administrativa e até mesmo a irresponsabilidade dos governantes que,no poder durante longo tempo, não realizaram as obras necessárias para evitar verdadeira catástrofe. Esse é o Brasil dos intere$$e$.
ResponderExcluirSe for fazer um comparativo desse relacionado às promessas da Dilma na campanha e hoje, tomaria todo os espaço da página principal desse blog. Nunca um candidato decepcionou tanto seus eleitores como a Dona Dilma, tanto que os defensores ferrenhos nas redes sociais estão caladinhos.
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