Os investidores brasileiros, depois dos EUA, são os segundos maiores investidores diretos estrangeiros na União Europeia (UE).
Em 2013, investidores norte-americanos injetaram na UE € 313 bilhões, logo depois veio o Brasil com € 21 bilhões, o equivalente a R$ 65 bilhões, que deixaram de circular na economia nacional e atravessaram o mar.
Depois do Brasil, a Suíça veio em terceiro lugar, expatriando € 18 bilhões; em 4º o Japão, com € 10 bilhões; em 5º Hong Kong e Rússia empataram, cada um com € 8 bilhões em investimentos diretos na UE.
Mas o saldo da UE não é a soma do que entrou e sim a diferença do que saiu, e constata-se que os membros do espaço Schengen não têm o mesmo humor que os investidores de fora das suas bordas, pois saíram de lá € 341 bilhões, o saldo, portanto, foi de apenas € 37 bilhões.
E na conta da diferença o Brasil sai lucrando, pois se depositamos na UE € 21 bilhões, ela cá depositou € 36 bilhões, portanto, a macroeconomia nacional, embora atrapalhada pelo Mantega, que a presidente Dilma insiste em não defenestrar, ainda resfolega na balança dos investimentos em euro, o que é um alento, pois a turma dos dólares anda arredia e nosso saldo é negativo.
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