Alguns dos meus amigos de infância são índios Assurini, da aldeia Trocará, às margens do Rio Tocantins.
Respeito os direitos dos índios, mas o fato de lhes existir um passivo não os autoriza um comportamento acima das leis, reagindo às vicissitudes com atitudes criminosas.
> Crime contra o patrimônio público e cárcere privado
O que ocorreu em Jacareacanga, onde índios Munduruku atearam fogo no prédio onde funcionava o destacamento da Polícia Militar, constitui crime contra o patrimônio público, mesmo sob a alegação de que o ato se faz em represália ao assassinato de Lelo Akai, um membro da tribo.
Devido ao pânico que os índios implantaram em Jacareacanga, o Estado enviou policiais para negociar uma trégua, mas os "guerreiros" não quiseram conversa e fizeram os negociadores de reféns, o que constitui cárcere privado.
Os "guerreiros" exigem a entrega do assassino de Akai, para que possam fazer justiça, ou seja, assassinar o assassino.
> Ilícitos cometidos usando a inimputabilidade como escudo
A inimputabilidade penal indígena desenhou-se na circunstancia de que o índio teria uma condição especial, por se encontrar em estado de completo isolamento selvagem, o que não mais é correspondente à maioria das tribos: elas interagem com os demais membros da sociedade e têm plena consciência da ilicitude dos seus atos, praticando-os com destemor porque sabem que esses ilícitos são tolerados pela República.
Os detentores da ação penal precisam ser tão severos com os crimes praticados por índios integrados como o são com qualquer outro cidadão brasileiro, para que eles não mais se escondam atrás da sua relativa inimputabilidade para cometer crimes como o que se passa agora em Jacareacanga.
Ou então que se autorize qualquer cidadão a juntar a família e atear fogo em prédios públicos quando um dos seus for injuriado, e ainda mantenha em cárcere privado quem for conversar com eles para pedir a parar com isso.
jogasse uma bomba na tribo e pronto!
ResponderExcluirei vc anonimo vc com esse pensamento podre quem é vc para dizer isso se jogamos uma bomba em seu parente será que vc ía gostar se ligar
Excluiracho que uma bomba é pouco...napalm seria mais eficiente!
ExcluirConcordo plenamente com os comentários acima. Estes índios são totalmente culturados, politizados, sabem de todos os seus direitos, e abusam deles. Só são índios quando interessam, como é o caso supracitado, aí não existe deveres, apenas direitos, podem tudo, fazem tudo, porque são índios e "não"sabem o que fazem, se tornam aculturados e vale as leis deles. Aqui na região índios aprontam, se embriagam, roubam, agridem, mata e nada acontece. Até quando isto? Se você agride um índio, a lei é pesada sobre você( apenas um exemplo), mas se for o contrário, nada acontece. Isto tem que mudar, e vocês formadores de opinião devem abraçar esta causa.
ResponderExcluirConcordo plenamente com o seu ponto de vista. Podemos fazer inclusive um paralelo com a relação de exigências feitas pelos índios ao projetos em andamento.
ResponderExcluirquando fucionario me pegaram na aldeia kaburua
ResponderExcluirQualquer intelectual, erudito ou coisa que o valha sabe que em momento de extrema necessidade o mais frágil dos seres REAGE DE MANEIRA DESCOMUNAL... É isso que ocorre com a Amazônia, em geral, que ainda tem que lidar com a hipocrisia, a demagogia, a CORRUPÇÃO. Estamos vivendo um novo tempo: a internet está aí e a Amazônia também para fazer vale isso. Portanto, muito cuidado ao falar do índio,pois, numa escala genealógica, todo mundo respeita seus pais, seus avós, seus bisavós...
ResponderExcluirOlá Luiz,
ExcluirA minha avó paterna era uma mameluca: a minha bisavó paterna era uma indígena, não se sabe se Assurini ou Gavião. Meus avós maternos eram turca (a avó) e sírio (o avô). Portanto, a miscigenação está presente em meu sangue e eu não tenho a mínima vocação para desrespeitar etnias.
Reagir a situações extremas com extremos é uma característica do ser humano e não um direito de etnias indígenas. O Estado tem a obrigação de conter os extremos e punir os atores conforme a lei, sob pena de voltarmos à autotutela e à barbárie.
A inimputabilidade relativa dos índios não pode estar presente nas etnias já incluídas e integradas, como é o caso dos Munduruku de Jacareacanga, cuja tribo e aldeia eu conheço pessoalmente.
No Brasil, as tribos não integradas são aquelas que, a partir da medida antropológica (corretíssima) da FUNAI, decidiu não fazer contanto e isolar-lhes as áreas de peregrinação. Não há mais que uma dezena de tribos nessa condição. Todas as outras etnias estão integradas e a elas não se pode dar o direito de cometer crimes comuns escondidas atrás do manto da inimputabilidade.
A originalidade das tribos, para iniciar uma discussão, está sendo sufocada no nascedouro com o beneplácito do governo que tem o papel de dirimir conflitos,todos, infelizmente num relativismo que mantém o status quo da civilização (e por que não, barbárie?!), sempre em favor dos poderosos. Olhando o bosque Rodrigues Alves, em visão panorâmica, o raciocínio fica mais claro, pois a floresta (a natureza) é sufocada, embora haja o discurso oficial do respeito aos direitos.
ExcluirA originalidade das tribos, para iniciar uma discussão, está sendo sufocada no nascedouro com o beneplácito do governo que tem o papel de dirimir conflitos,todos, infelizmente num relativismo que mantém o status quo da civilização (e por que não, barbárie?!), sempre em favor dos poderosos. Olhando o bosque Rodrigues Alves, em visão panorâmica, o raciocínio fica mais claro, pois a floresta (a natureza) é sufocada, embora haja o discurso oficial do respeito aos direitos.
ResponderExcluirOutro dia li num jornal que um juiz paraense havia encontrado "muita incoerência" nos depoimentos da doméstica menor de idade, oriunda de um interiorzinho, sem nenhuma base cultural e que teria sido abusada sexualmente pelo patrão, um doutor da capital, rico ex-deputado estadual. E por esta razão absolveu o acusado.
ResponderExcluirÉ sempre assim. Quando os mais fracos procuram o caminho da justiça dos homens, são ludibriados pela dialética cínica e comprometida dos poderosos; quando apelam para a ignorância, são reprovados e aí se lhes confere uma "civilidade" que do outro lado chamam de incoerência.
Concordo plenamente com a revolta dos indígenas de Jacareacanga, de Belo Monte, etc. Com muito atraso, digo que a população brasileira já deveria estar reagindo de modo semelhante aos atos de corrupção institucionalizada que estão dominando as instituições deste país, com raras exceções.
De maneira geral a História deste país sempre foi a da humilhação da minoria pela maioria. Numa escala geográfica: a cultura de um povo foi sufocada pela de um continente. Mas, tem mais...
ResponderExcluirConcordo plenamente com o conteúdo da sua argumentação. Discordo da forma como se fundamentam as reações: se todas as minorias resolverem tocar fogo em prédios públicos e fazer reféns para tentar garantir seus direitos, não restartá à República outra coisa, mas o caos
ExcluirQue república?! Pois será que já não estamos vivendo o caos com a SEMPRE PROGRESSIVA (a redundância é proposital)CORRUPÇÃO, onde o estado faz de tudo para manter o status quo, corrompendo o próprio significado e os valores caros à humanidade? Quando a minoria REAGE diante do massacre que sofre é o caos? A elite, a burguesia sempre assim pensaram...
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