Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.
Cada povo tem o governante que merce, nos tivemos o caçador de marajas, o "lentium", o burgues e o cachaceiro, os EUA teve "manicão" e o burrinho, mas e agora com esse ai? a gente rotula como?
ResponderExcluirIsso é um fenômeno da má escolha.
ResponderExcluirMeu herói.
ResponderExcluirEu sou fã desse cara! Sem eufemismos e sem hipocrisia. Meu ídolo!
ResponderExcluirEle é digno de ser personagem, perfeito e acabado, de "Feios, sujos e malvados". Mas o trágico, é que é uma figura real!
ResponderExcluirQue atitude deselegante e acima de tudo machista. Eu é que nao comeria este homem.
ResponderExcluirAss:Ester
É tão trágico e real quanto mentes em atitudes toscas bastonete de púlias
ResponderExcluirSe esse rapaz consegue ser ídolo de alguém. Viva o macaco Simão!Égua essa é pra lascar velho.
ResponderExcluirEu também não a comeria.
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