O “Estadão” de ontem traz uma reportagem especial assinada por Daniel Bramatti sobre a cidade de Marabá.
A especialidade se intitula “Conflitos na Amazônia” e a matéria, tem uma chamada de impacto: “Cidade mais violenta do país vive explosão populacional”.
Reporta o jornal que Marabá passa “pela mais radical transformação urbana em andamento no País: de 2009 até 2014, sua população terá um incremento de 50% e chegará a 306 mil pessoas”.
Aponta uma realidade cruel sobre a qual eu já me reportei aqui: a cidade não providencia um crescimento ordenado, tendo se transformado em um caso urbano.
“Não há bairro que esteja livre do tráfico e do consumo de crack e óxi”, revela a matéria, para asseverar, à frente, que “disputas por território, acertos de contas e latrocínios alimentam um círculo vicioso de vinganças e crimes por encomenda. Entre 2002 e 2009, foram 1.408 assassinatos.”.
Bramatti constata que Marabá “recebe cerca de 250 novos moradores por dia” e aspeia a sentença do delegado Alberto Teixeira, superintendente da Polícia Civil no sudeste do Pará: “Não há empregos para todas essas pessoas. Quem acolhe os jovens é o tráfico.”.
Entrementes, a cidade começa o seu processo de verticalização: o Crystal Tower rasgará o céu da cidade com 40 apartamentos de R$ 1,3 a R$ 2 milhões por unidade e já vendeu 30% delas em duas semanas de lançamento.
Guardadas as proporções eventuais, Bramatti poderia pousar em outra cidade qualquer que recepcione grandes projetos que se encravam no Pará.
É que o folego ufano do marketing político é bem maior que a capacidade resolutiva das demandas sociais que estes enclaves proporcionam.
Que os sinos estão dobrando em Marabá, eu sei que estão, e muito, e alto. Mas, a maioria dos que para lá acorrem, tangidos de outras necessidades pelo Brasil afora, não conseguirão entrar na igreja e nem participar da comunhão.
Clique na imagem para ler a reportagem completa do “Estadão”.
Foto: Paulo Liebert/AE
Olá, Deputado. Mandamos um e-mail para Vossa Excelência, mas, sinceramente, não visualizamos se o mesmo foi enviado corretamente.
ResponderExcluirNa dúvida, repetimos o pedido aqui pelo blog mesmo.
Pedimos ajuda ao nosso nobre Deputado para divulgar nosso blog CAFÉ COM POLÍTICA, que abordará sobre, além de outras coisas, da política regional (sul e sudeste do Pará).
Criamos o nosso blog, mas continuaremos adquirindo conhecimento e visitando diuturnamente o seu blog, que na verdade, passou a ser de todos nós.
Nossa cidade base será Redenção.
Desde já agradecemos a sua atenção,
Atenciosamente,
Equipe Café com Política. (Cláudio, Pedro, Mário)
Endereço: www.cafecompolitica-suldopara.blogspot.com
Olá,
ResponderExcluirVi a mensagem sim. Vocês deverão receber a resposta com o dia no qual está programada a postagem com o blog.
Abraços e sucesso.
essa cidade é o c do fim do mundo,nem que me dessem de presente um apto.nesse tal crystal tower eu moraria lá,fora o clima insuportável.
ResponderExcluirÉ, deputado, se vocês conseguissem (porque não conseguirão) nos tomar esse pedaço do Pará, a melhor coisa a se fazer seria construir uma nova capital.
ResponderExcluirPoz sinal, caso o senhor queira, eu acho que seria muito interessante discutir sobre o erguimento de uma nova sede para o segundo maior estado da nação, afastada da Baía do Guajará.
Nas mãos deste senhor de blusa amarela ele carrega a tal cesta básica que é dada como suporte no maranhão para quem vem se refugiar em nosso estado do pará. e olha que hj já esta bem melhor viu.
ResponderExcluirÉ claro que as patricinhas e mauricinhos de belem não vão contribuir com o desenvolvimento desta região, como diz o anônimo é o c. do mundo.
ResponderExcluirSe os paraenses da capital que so olham para seus umbigos e não querem perder os prazeres da metrópole.
Os forasteiros paulistas,mineiros,capixaba, maranhese estão ajudando a construir e desenvolver o sul e sudeste do Pará.
Viva o estado de carajas!