Convalescendo da implantação de um stent , o governador Simão Jatene (PSDB-PA) foi apanhado, ainda no Hospital do Coração (SP), na manhã de ontem (03), por uma desagradável matéria da “Folha de S. Paulo” reportando que “ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada” de Jatene exercem cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Pará. A reportagem declara que, somados, os salários dos familiares do governador “ultrapassam R$ 100 mil mensais”. > Sem incidência de nepotismo As averiguações já foram matérias em blogs locais. Quando me foi perguntado se feriam a Súmula 13 do STF (nepotismo), opinei que não, o que foi agora ratificado pela reportagem da “Folha” que, ouvindo “especialistas” declarou que os “casos não se enquadram diretamente na súmula vinculante do STF”. Nenhum dos parentes ou afins relacionados pela “Folha” está a cargo de órgãos vinculados ao executivo estadual e a matéria não demonstra a existência de cargos ocupados, no Poder
Parsifal
ResponderExcluirNas entrelinhas do artigo de Paulo Fernandes, logo se pressente sua tendência ideológica pendendo para a esquerda petista, de forma mais evidente, quando ele se refere aos 12 anos de poder do PSDB no Pará de forma contestatória,ao sublinhar em seguida ( e exaustivos). Em verdade meu caro Paulo, exaustivos mesmo foram os quatro inúteis anos de Ana Júlia Carepa, que não fez outra coisa no seu governo, a não ser escangalhar tudo o que o (exaustivo) governo do PSDB construiu ao longo de 12 anos, ou voce com toda essa cultura acadêmica acredita em papai-noel para justificar a volta de Jatene ao Poder derrotando Ana Júlia? Desculpe amigo, mas política partidária é como no casamento - a traição anda de mãos dadas com o amor, e quando o amor acaba, quer por incompetência ou por outra paixão à primeira vista, a separação é inevitável. No caso, o PT multifacetado do Pará, derrotou a Ana Júlia e destruiu o casamento com o PMDB. E não esqueça que Ana Júlia só chegou ao governo, graças a ingratidão e o egocentrismo de Almir Gabriel, a mesma traição e egocentrismo com que ele - Almir Gabriel, irônicamente, derrotou Ana Júlia Carepa e devolveu com sua palhaçada o governo ao PSDB de Simão Jatene. Desculpe, mas essa é a análise mais sensata e correta. Um grande abraço.
Análise sensata e correta para você anônimo das 12:29.
ResponderExcluirAnálise sensata e correta para você anônimo das 12:29.
ResponderExcluir12:29:00
ResponderExcluirÉ comum se vêr comentaristas políticos criticando este ou aquele governo com pontos-de-vista mais ou menos restritos, a exemplo da fábula "O Elefante e os Cinco Cegos de Jericó". Mas mesmo assim considero democraticamente correto.
Eu nunca fui absolutamente contrário ou a favor deste ou daquele governo. Pratico a minha cidadania criticando ou elogiando segundo a minha consciência. Penso principalmente no tempo de vida de um ser humano e às vezes no tempo útil para aproveitar isto ou aquilo.
Me preocupa vêr uma falange de traficantes perigosos corrompendo a nossa juventude - principalmente a mais pobre, sem que estes senhores que estão no poder executivo, legislativo e judiciário estadual e municipal dêem o mínimo interesse ao caso; parece que a prescrição é ordinária e se resume a duas pílulas: "Éder e Neil".
O problema das drogas é por demais cruel, pois na ausência dos poderes públicos, seduz o jovem despreparado para a vida com a imediata saciedade de bens de consumo, sem passar por todo um longo processo educacional e laborativo, para depois torná-lo um marginal endividado e sem saída, cuja finalização é quase sempre violenta e covarde.
Deploro a frase feita preferida de Simão Jatene, de que "só entendo de economia"; acho isso um escapismo para se autoconvencer de que a solução dos problemas estaduais reside unicamente em desenvolver infraestrutura e potencial produtivo, beneficiando principalmente os ricos empresários, enquanto joga nas costas de terceiros questões sociais delicadas e o sucateamento da educação e saúde pública.
Ana Júlia em seus quatro anos só demonstrou para todas as dúvidas, que o PT é um partido como os outros, onde impera a politicagem, a corrupção, os desmandos, o mais inequívoco descaso com a saúde e educação públicas.
Prá mim não foram 12 ou 4, foram 16 anos de ausência do poder público.
Quero agradecer os comentários postados pelos ilustres leitores e frequentadores do blog do dep. Parsifal. Entretanto, quero fazer um pequeno reparo em torno do comentário do Valente. Primeiro, qto a minha tendência ideológica: sou filiado ao PCdoB há pouco mais de duas décadas, logo... Mas isso não pode ser compreendido como uma guinada para a esquerda petista, muito pelo contrário... Estou certo, também, que Ana e o PT se constituíram no mais lamentável equívoco para a história recente do Pará e, por isso mesmo, me posicionei firme e forte contra o PT e seus "luas pretas". Quanto ao PSDB, não sou de todo "cego" para críticá-los sem serenidade. Porém, não os vejo como supra-sumo da pós-modernidade qdo a matéria é política. Tiveram lá seus momentos auspiciosos, mas padecem dos mesmos vícios e maquiavelismos que marcam a senda político-partidária no Brasil e, sobretudo, no Pará. É o que penso!
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