Pular para o conteúdo principal

Esterilização do Hospital Regional de Tucuruí sob suspeita

Shot026

A Johnson&Johnson desenvolveu um aparelho para esterilizar instrumentos cirúrgicos termo sensíveis, que são aqueles que não podem ser tratados em autoclave: trata-se do STERRAD, cujo insumo ativo é um cartuxo que rende 5 ciclos de esterilização.

Sem este cartuxo não é possível esterilizar os instrumentos cirúrgicos termo sensíveis e as cirurgias ficam prejudicadas.

A Secretaria de Saúde do Estado, em completo desleixo com a manutenção instrumental dos hospitais regionais que não estão entregues a alguma OS e são diretamente administrados pelo sistema, não está provendo estes com o cartuxo STERRAD.

O descaso ocorre, por exemplo, no Hospital Regional de Tucuruí (HRT), um dos maiores do interior do Estado.

O HRT, em esforço heróico para não interromper as cirurgias, tapa o Sol com uma enorme e perigosa peneira: está comprando os cartuxos por vias obliquas.

Alguém da distribuidora exclusiva do insumo em Belém chega a Tucuruí com um cartuxo cuja origem não é esclarecida e o aplica na clave especifica. Feito isto, o condutor recebe o pagamento, cerca de mil reais, em moeda corrente.

O HRT não tem como contabilizar o pagamento e se a SESPA conhece do irregular procedimento, vistas grossas faz, consentido a temeridade exposta aos trabalhadores de saúde da unidade.

É necessária a apuração imediata da origem destes cartuxos e se eles, de fato, são eficazes ao que se propõem, pois a forma como eles estão chegando ao HRT permite que se duvide da sua eficiência.

Comentários

  1. Bomba, acabou.........o TSE acabou de decidir que cassará a candidatura do Jader e Paulo Rocha.........não tem mais jeito

    Juventude PMDB

    ResponderExcluir
  2. Se isso for verdade é para o Jader mestre em Politica aprender a não entregar mais o partido para o fisiologismo, a incompetente ainda pode ganhar pelo fato do povo ser burro e votar nela só porque o sapo barbudo esta pedindo voto na televisão, rádio e internet, pobre povo do Brasil e do Pará, no fial ainda irão ficar juntos PMDB e PT quem viver verá

    ResponderExcluir
  3. Parsifal deixa eu te explicar direito:

    1º não é cartuxo e se fosse seria cartucho

    2º chama-se cassete

    3º as vias obliquas é um fornecedor autorizado de outro Estado, se vc quiser posso mandar cópia da nota fiscal

    4º Por isso tanto a eficacia da esterilização como a saude dos servidores e pacientes do HRT estão preservadas


    abraços

    ResponderExcluir
  4. Você não explicou nada direito:
    1.Depois da unificação da língua portuguesa em uma só grafia nos países lusófonos, ficaram corretas as duas formas e, pelos termos da unificação, as palavras que fogem às regras léxicas, se deve aplicar a forma mais usada nos diversos países. Como a grafia “cartucho” só é usada no Brasil e a grafia “cartuxo” é usada em todos os demais países lusófonos, a primeira forma deverá desaparecer, prevalecendo esta última. (Não confundir com uma ordem religiosa de mesma denominação e grafia)
    2.O termo “cassete” é um vicio de estilo: a boa grafia desaconselha o uso de termos estrangeiros se há um correspondente no vernáculo. No caso, há o termo “cartuxo”, ou “cartucho”, como você prefere, para denominar o objeto, portanto, privilegia-se o termo nacional.
    3.Por favor, mande-me a Nota Fiscal: terei prazer em publica-la aqui no blog. Pode entregar as cópias das notas, todas, ao Miguel, que ele fará chegar a mim. Esperarei ansioso.
    4.De posse das notas ficais, poderei ter certeza de que a saúde dos pacientes está preservada.

    Abraços a todos e disponha.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comentários em CAIXA ALTA são convertidos para minúsculas. Há um filtro que glosa termos indevidos, substituindo-os por asteriscos.

Postagens mais visitadas deste blog

Mateus, primeiro os teus

Convalescendo da implantação de um stent , o governador Simão Jatene (PSDB-PA) foi apanhado, ainda no Hospital do Coração (SP), na manhã de ontem (03), por uma desagradável matéria da “Folha de S. Paulo” reportando que “ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada” de Jatene exercem cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Pará. A reportagem declara que, somados, os salários dos familiares do governador “ultrapassam R$ 100 mil mensais”. > Sem incidência de nepotismo As averiguações já foram matérias em blogs locais. Quando me foi perguntado se feriam a Súmula 13 do STF (nepotismo), opinei que não, o que foi agora ratificado pela reportagem da “Folha” que, ouvindo “especialistas” declarou que os “casos não se enquadram diretamente na súmula vinculante do STF”. Nenhum dos parentes ou afins relacionados pela “Folha” está a cargo de órgãos vinculados ao executivo estadual e a matéria não demonstra a existência de cargos ocupados, no Poder

O HIV em ação

A equipe do cientista russo Ivan Konstantinov arrebatou o primeiro lugar no “International Science and Engineering Visualization Challenge”, um concurso que premia imagens científicas da forma mais verossímeis e didáticas possíveis. Abaixo, a imagem em 3D do mortal vírus da Aids (HIV), em laranja, atacando uma célula do sistema imunológico, em cinza. A tática do HIV é se estabelecer dentro da célula, sem destruí-la. Na imagem abaixo foi feito um corte para mostrar o HIV já estabelecido no núcleo da célula imunológica, usando-a para se reproduzir, expelindo mais vírus que atacarão mais células imunológicas para torna-las hospedeiras, por isto o sistema imunológico do portador do HIV fica reduzido. As imagens foram retiradas do portal russo Visual Science .

Ninho de galáxias

A imagem acima foi liberada pela NASA e elaborada a partir de dados colhidos do telescópio VLT do Chile, o maior do mundo.   É o conglomerado de galáxias JKCS041, que vem a ser o mais distante ponto do universo visualizado até hoje: está a 10,2 bilhões de anos-luz da Terra.   1 ano luz é a distância que a luz percorre em uma ano, ou seja, se já tivéssemos tecnologia para viajar à velocidade da luz, a nave que nos poderia levar até a JKCS041 demoraria 10,2 bilhões de anos para chegar lá.   Mas, o que o VLT viu, não é o presente, e sim o passado: a luz emitida pelo conglomerado que agora chegou aos portões da Via Láctea, o nosso endereço no universo, saiu de lá há 10,2 bilhões de anos.   Passado este lapso de tempo, as coisas devem estar bem diferentes por lá.   Mas, o que eu quero mesmo é dar uma de Carl Sagan : na Via Láctea há milhões de sistemas, com milhares de planetas em cada um deles.   O JKCS041 é um conglomerado de milhares de galáxias, com milhões de s