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PAS: um plano de saúde

pas

Um comentarista que se identificou como Luiz contou as suas agruras para ser atendido usando o PAS, que é um plano de saúde do servidor do estado do Pará.

 

Abaixo faço um resumo e uma adaptação do comentário, sem modificar-lhe a substancia:

 

“Venho aqui publicar a minha indignação com o PAS.

Ontem, por volta das 20h, o meu filho de 4 anos quebrou o braço: nessa hora começou o meu calvário.

Fui à “Saúde do Bebê” na Mundurucus, onde tiraram uma chapa e constataram uma fratura. Como não disponibilizam de traumatologista, encaminharam para a “Saúde da mulher”.

Fiquei lá até as 23 horas, quando disseram que não poderiam engessar o braço da criança, pois não fazem esse tipo de atendimento.

Cansado e com a criança com o braço imobilizado voltei para casa. Pela manhã liguei para todos os hospitais listados no guia médico do PAS e nenhum se dispôs a engessar o braço do Bruno Luiz.

Por volta das 9h eu liguei para um primo que é medico e ele mandou eu procurar um amigo dele no PSM: esse amigo nos encaminhou para o Maradei às 11h: apesar de ter o PAS acabei caindo no PSM.”.

 

Com a palavra os gestores do PAS: um segurado passou 24 horas para ter o braço do seu filho engessado e o fez através do Pronto Socorro Municipal.

 

A íntegra do comentário está aqui.

Comentários

  1. Ainda tive que voltar ontem 26/03/10, no maradei,pois o gesso estava apertado,prendendo a circulação da criança e a mão e o braço quebrado inchado,serviço típico do SUS,más pelo menos fui atendido e trocaram o gesso,enquanto o PAS!!!Só faz esse tipo de serviço para adultos...uma vergonha.

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  2. Deputado, creio o Sr deva intervir no parlamento e convocar a direção do PAS, para que preste esclarecimentos sobre precariedade em que se encontra, principalmente as famigeradas cotas de consultas e exames aos idosos e crianças, pois são apenas dez míseras cotas durante um ano. O que insuficiente para essas pessoas, que sao mais vulneráveis a doenças. Para se ter uma idéia cada usuário só tem direito a uma ressonância magnética durante um ano, isto é, se precisar de outra vai ter de pagar ou esperar pelo SUS. Outra questão séria é o monopólio exercido pelo hospital Saúde da Mulher, principalmente em traumatologia e ortopedia, o que acarreta superlotação, uma verdadeira via crucis para ser atendido, além da desumanização e contaminação que existe naquele hospital. E verdade que as cotas cresceram em reação ao governo passado, mais continua nivelada por baixo, sendo que deixou de ser um quadro raquítico, e passou a ser magro. As eternas carteirinhas provisórias feitas de xerocopiadas e a exigência constrangedora de apresentar contra-cheque para ser consultado ou fazer exames, isso só acontece com o PAS. Ora bolas, pra que isso se poderia ser informatizada a informação de manutenção das cotas descontadas do salário dos servidores. Por fim, o sufoco que os servidores tem de passar para conseguir autorização no atendimento da unidade da primeiro de dezembro.

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  3. Precisamos nos reunir em frente dos hospitais credenciados em filas quilometricas para sermos atendidos. A unica diferença do atendimento do PAS para o atendimentos dos carentes postos de saude é que: No PAS descotamos todos os meses em nosso contrcheque e no posto de saude pagamos o atendimento em nossos impostos. ISSO VAI MUDAR? ALGUM DIA TEREMOS UM ATENDIMENTO DIGNO?

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  4. É por isso que não entro nessa porcaria. Prefiro pagar mais caro a UNIMED, mas ter um serviço de qualidade. Nada que vem do Governo do Pará presta.

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