Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.
A propósito, como foi o passeio pelo Líbano? Trouxe uma resolução, ou foi só turismo gratuito, mesmo?
ResponderExcluirSe você acha que passar 33 horas dentro de 3 aviões para ir, o mesmo tanto para voltar e 24h tentando mediar e convencer uma pessoa que jamais vai ser alcançada pela Justiça brasileira a compor parte de um acordo financeiro no qual lhe caberia US$ 2 milhões, é um passeio, confesso que já fiz passeios muito melhores. E nem que eu não conseguisse nada, ainda não seria um turismo no qual eu me aventuraria, principalmente com bombas explodindo na vizinhança.
ExcluirMas a viagem não foi debalde.
Deixe de trololó, vamos prestar contas ( não precisa vir com rispidez ). Debalde ( em vão ) é muito vago...
ResponderExcluirNão está vago: está específico.
ExcluirRaciocine pelo antônimo. Em vão = ineficaz. Antônimo: eficaz. Se houve eficácia é porque houve resultado.
Agora se você quer saber quanto o primo vai pagar, com certeza os termos do acordo serão publicados.
Rapaz...estou lhe dando uma chance de fazer um "furo" de reportagem e V.Sa fica com essa ingratidão... Tá bom, vou esperar os termos...
ResponderExcluirDois pontos, um pessoal e outro funcional, me impedem de tratar isso aqui:
Excluir1. Não desejo transformar o blog, estritamente pessoal, em espaço da CDP.
2. O Código de Ética das empresas públicas cujas estruturas são compostas por Conselhos de Administração e Fiscal, caso da CDP, estatui que assuntos pertinentes não devem ser publicitados sem antes serem submetidos aos ditos conselhos e aprovados por eles. Um exemplo típico disso são os balanços e notas técnicas, que só podem ser publicados depois de aprovados pelos conselhos.
Ok,ok.
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