Muito mais que os políticos, que por todos os vértices já estão chafurdando à direita e à esquerda na Lava Jato, o mercado financeiro e empresarial nacional começou a procurar ansiolíticos depois da fala do ex-ministro Antonio Palocci no seu recente depoimento ao juiz Sergio Moro, cuja senha está na ilustração da postagem.
A fala de Palocci foi um pedido de ajuda a Sergio Moro para destravar a sua proposta de delação premiada, segundo fontes guardadas a sete chaves, em tramitação há mais de um mês.
Em não mais pairando a dúvida se Palocci fará, ou não , delação, ele fará, começam as especulações sobre não mais o que ele vai falar, mas o quanto vai falar, pois um ex-ministro da Fazenda com a envergadura política que ele teve na República, em se deliberando a rasgar o véu, como ele mesmo afirmou no depoimento, dará combustível para mais um ano de Lava Jato.
Quanto aos políticos, Palocci teria a acrescentar mais do mesmo, na base daquele folhetim policialesco cujo bandido está preso por ter matado 10, mas o andar das investigações indica que, na verdade, que ele matou foi 20.
Quanto ao mercado, principalmente o financeiro, Palocci poderá ir muito além da Odebrecht e suas parecidas e apresentar um quadro que demonstre que não são somente as empreiteiras as genis da República e entrar naquela máxima de Shakespeare de que “entre o céu e a terra há muito mais coisas do que sonha a nossa vã filosofia”.
http://justificando.cartacapital.com.br/2017/04/22/sobre-defender-ou-nao-lava-jato/ acho que podes dar um pitaco aqui..eu leria com muita atenção...um abraço
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