O ministro do STF, Teori Zavascki, era um magistrado por excelência: competente juridicamente, discreto, só se manifestava nos autos e não era afeito aos holofotes que mundiam grande parte dos vaidosos. O STF perdeu um ótimo juiz.
Os adjetivos e substantivos que se dirigem à memória do falecido ministro, inobstante, devem ser creditados tão somente à tragicidade da sua morte, quando a carpidura exacerba a expressão.
Teori Zavascki não foi um herói, não é verdade que sem ele não existiria a Lava Jato, assim como qualquer um dos demais ministros do STF pode ser designado relator do caso, sem nenhum prejuízo dos processos em andamento, a não ser o eventual atraso nos procedimentos, o que é absolutamente normal, até que o novo relator e sua equipe, que, por prudência, deve ser a mesma que assessorava o finado na empreitada, se assenhore dos autos.
A religião nacional Lava Jato, portanto, não está em perigo e não há nenhuma conspiração demoníaca para incinerá-la, a não ser aquela que é normal em todo processo: os advogados das partes, no exercício do direito constitucional de defesa, fazendo tudo que lhes estiver ao alcance para livrarem os seus respectivos clientes da condenação, ou para alternativamente lhes conseguirem penas menos graves.
E nesse “tudo que lhes estiver ao alcance” não está incluído providenciar mal tempo no mar de Paraty e convencer o piloto a cometer suicídio ao, em busca da pista em procedimento de pouso, conduzir a aeronave abaixo dos limites de altitude e velocidade que evitasse o estol que a espatifou no mar.
Virou pura insanidade este mantra de que qualquer borboleta que bata as asas em revestrés na China pode acabar com a Lava Jato. Esse transe ganhou os ares do macartismo norte-americano dos anos 50, quando metade nos cidadãos desconfiava da outra metade como sendo comunista e vice-versa.
Portanto, tranquilizai-vos! O falecido ministro Teori Zavascki não levou ao túmulo os processos que relatava da Lava Jato e absolutamente ninguém é insubstituível.
102 ISSN 1677-7069 Nº 16, segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 COMPANHIA DOCAS DO PARÁ
ResponderExcluirAVISO DE LICITAÇÃO
CONCORRÊNCIA No
- 1/2017/CDP
A Comissão de Licitação torna público e comunica aos interessados,
que fará realizar a licitação abaixo especificada.
OBJETO: Embrechamento da muralha do cais do Porto de
Belém e manutenção do pavimento em paralelepípedo no trecho do
armazém 11 até a OCRIM, na COMPANHIA DOCAS DO PARÁ,
mediante o regime empreitada por PREÇO GLOBAL, conforme especificações
constantes no Projeto Básico - ANEXO.
DATA DE ABERTURA/HORA: 24 de fevereiro de 2017, às
10h00. LOCAL: Sala da Comissão Permanente de Licitação, na sede
da COMPANHIA DOCAS DO PARÁ - CDP situada na Avenida
Presidente Vargas, 41, Centro, CEP 66.010-000, na cidade de Belém,
Estado do Pará. Os interessados poderão obter no site
www.cdp.com.br ou no Setor de Licitações, no endereço supramencionado
- telefone (91) 3182-9160, 3182-9084, informações detalhadas,
cópia do edital e anexos, de segunda a sexta-feira, no horário
de 08h às 14h.
INÊS RAMOS
Presidente da Comissão BOM DIA!!
"mal tempo no mar de Paraty e convencer o piloto a cometer suicídio ao, em busca da pista em procedimento de pouso, conduzir a aeronave abaixo dos limites de altitude e velocidade que evitasse o estol que a espatifou no mar."
ResponderExcluirE pensar que a aeronaútica, Policia Federal, Bombeiros, etc... Levarão meses a fio para dar um laudo... E o perito de aviação ( juro que essa formação eu desconhecia ), Dr. Parsifal, em horas emitiu seu laudo, conclusivo...
Voo há mais de 30 anos. Em King Air há uns 15. Quando um King se espatifa no chão (ou na água) e boletim de manutenção está OK, procure as causas nos procedimentos de voo, principalmente se não havia copiloto, o que por si só já é uma temeridade em um King Air, pois um procedimento de pouso em uma pista como a de Paraty, com mau tempo, sem copiloto, é uma roleta russa.
ExcluirO meu laudo conclusivo não tem fé pública, é mera sugestão. O da autoridade aeronáutica terá, mas dificilmente, pelo que está posto, a conclusão poderá ser outra, pois a descrição dos que viram a queda, conclui uma estolagem.