Jorge Pontes (que não é meu parente) é delegado da Polícia Federal e ex-diretor da Interpol no Brasil.
O artigo "O último alvo da Lava Jato", por ele assinado e publicado no blog do repórter Fausto Macedo, hospedado no portal do jornal Estado de S. Paulo, levanta um quê delicado que poucos têm coragem de tocar, pois os sujeitos passivos da lavra são os membros da magistratura nacional.
Pontes sugere que alguns magistrados das mais altas cortes do Brasil teriam "proteção extra" e acredita que que “algumas turmas no STJ e alguns ministros do STF poderiam ser peças” do esquema que se desvenda com a Lava Jato, afirmando que “toda máfia, tem sua equipe de limpeza”.
É fato que, por mais de uma vez, ministros do STJ e do STF foram citados em delações, mas absolutamente nenhuma providência judicial foi tomada para apurar a veracidade da citação, como de pronto é feito quando algum político é apontado.
Abaixo, o artigo de Jorge Pontes:
Se existir a equipe de limpeza superior é de se perguntar quem comanda e dá as cartas que engloba até os de cima? As afirmações são bastantes eloquentes, fatos e argumentos não faltam para concluir, intuir ou dá a "convicção" de que há ratos no porão superior que deveria ser limpo. Agora, partindo da convicção de que o comando é mais em cima, podemos pensar que o articulista pode está subindo no seu último voo, já que o 38 e o pane são as armas de máfia, pelo menos Teori camente falando.
ResponderExcluirlembrei-me do juiz Nicolau e de um outro juiz cabeludo de quem não lembro o nome.
ResponderExcluirConcordo plenamente com o autor do texto em tela!! Parece que falar, questionar o judiciário brasileiro é o mesmo que macular a santa do altar! Parece que existe um salvo conduto aos que alcançam os estamentos do judiciário. Estou por ver a relatória da lava jato cair aos pés de Gilmar Mendes, o "pudorento"!!!
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