Pular para o conteúdo principal

O último alvo…

Shot 004

Jorge Pontes (que não é meu parente) é delegado da Polícia Federal e ex-diretor da Interpol no Brasil.

O artigo "O último alvo da Lava Jato", por ele assinado e publicado no blog do repórter Fausto Macedo, hospedado no portal do jornal Estado de S. Paulo, levanta um quê delicado que poucos têm coragem de tocar, pois os sujeitos passivos da lavra são os membros da magistratura nacional.

Pontes sugere que alguns magistrados das mais altas cortes do Brasil teriam "proteção extra" e acredita que que “algumas turmas no STJ e alguns ministros do STF poderiam ser peças” do esquema que se desvenda com a Lava Jato, afirmando que “toda máfia, tem sua equipe de limpeza”.

É fato que, por mais de uma vez, ministros do STJ e do STF foram citados em delações, mas absolutamente nenhuma providência judicial foi tomada para apurar a veracidade da citação, como de pronto é feito quando algum político é apontado.

Abaixo, o artigo de Jorge Pontes:

Comentários

  1. Se existir a equipe de limpeza superior é de se perguntar quem comanda e dá as cartas que engloba até os de cima? As afirmações são bastantes eloquentes, fatos e argumentos não faltam para concluir, intuir ou dá a "convicção" de que há ratos no porão superior que deveria ser limpo. Agora, partindo da convicção de que o comando é mais em cima, podemos pensar que o articulista pode está subindo no seu último voo, já que o 38 e o pane são as armas de máfia, pelo menos Teori camente falando.

    ResponderExcluir
  2. lembrei-me do juiz Nicolau e de um outro juiz cabeludo de quem não lembro o nome.

    ResponderExcluir
  3. Ronaldo Gomes01/02/2017, 17:16

    Concordo plenamente com o autor do texto em tela!! Parece que falar, questionar o judiciário brasileiro é o mesmo que macular a santa do altar! Parece que existe um salvo conduto aos que alcançam os estamentos do judiciário. Estou por ver a relatória da lava jato cair aos pés de Gilmar Mendes, o "pudorento"!!!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comentários em CAIXA ALTA são convertidos para minúsculas. Há um filtro que glosa termos indevidos, substituindo-os por asteriscos.

Postagens mais visitadas deste blog

Mateus, primeiro os teus

Convalescendo da implantação de um stent , o governador Simão Jatene (PSDB-PA) foi apanhado, ainda no Hospital do Coração (SP), na manhã de ontem (03), por uma desagradável matéria da “Folha de S. Paulo” reportando que “ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada” de Jatene exercem cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Pará. A reportagem declara que, somados, os salários dos familiares do governador “ultrapassam R$ 100 mil mensais”. > Sem incidência de nepotismo As averiguações já foram matérias em blogs locais. Quando me foi perguntado se feriam a Súmula 13 do STF (nepotismo), opinei que não, o que foi agora ratificado pela reportagem da “Folha” que, ouvindo “especialistas” declarou que os “casos não se enquadram diretamente na súmula vinculante do STF”. Nenhum dos parentes ou afins relacionados pela “Folha” está a cargo de órgãos vinculados ao executivo estadual e a matéria não demonstra a existência de cargos ocupados, no Poder...

Parsifal

Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.

Campanha para nomeação de Defensores Públicos aprovados em concurso

Os aprovados no concurso da Defensoria Pública do Pará, em 2009, labutam pela nomeação e, às vésperas da expiração do prazo do concurso, 23.07.2011, iniciam uma campanha para não terem as suas expectativas frustradas. No concurso de 2009 foram aprovados 148 candidatos, dos quais 56 foram nomeados e 92 aguardam nomeação. Por emenda da deputada Simone Morgado, o Orçamento do Estado, para 2011, prevê dotação para a contratação de 45 Defensores Públicos. A Defensoria Pública do Pará está recebendo, desde janeiro deste ano, os repasses financeiros já acrescido o valor da emenda citada, mas, até o momento não notificou os aprovados para nomeação, assim como não dá explicação alguma da não providência. Dos 144 municípios do Pará, 83 não possuem Defensores Públicos. Das 117 comarcas instaladas no Pará, em apenas 65 há Defensores Públicos lotados. O Grupo de Concursados requer a nomeação dos 45 Defensores Públicos para os quais o órgão possui dotação orçamentária e recursos financeiros para c...