Virginia Raggi tem razão; caso o COI não mude a forma como os seus eventos são havidos, diminuindo consideravelmente os custos públicos envolvidos, cada vez mais menos mandatários irresponsáveis conseguirá para ajudar a instituição a faturar os seus bilhões.
A prefeita de Roma justificou que não vai "hipotecar o futuro de Roma" no evento, antes porque a cidade “ainda paga as dívidas de quando organizou os Jogos em 1960”.
O Brasil, e a cidade do Rio de Janeiro, torraram cerca de R$ 40 bilhões nos jogos de 2016, sendo que desse valor, o efetivo custo da organização beirou os R$ 12 bilhões e o restante foi despendido com as tais obras do legado, que são investimentos de infraestrutura duvidosa e não precisariam de uma olimpíada para serem construídas.
O evento em si, cujo mérito é indiscutível, se visasse a substância com a qual foi criado, que é a congregação dos povos através do esporte, aproveitando a infraestrutura já existente, e sem os lucros exorbitantes dos organizadores, custaria a terça parte disso.
As cidades de Hamburgo, na Alemanha, e Boston, nos EUA, já haviam desistido de concorrer, e com a desistência de Roma, sobram no páreo, para sediar os jogos olímpicos e paraolímpicos de 2024, Paris, Budapeste e Los Angeles. Os três restantes, todavia, já avisaram ao COI que cortarão drasticamente o orçamento apresentado.
A propósito, Dunga, que tal uma visita à Roma, e lá tentar uma audiência com a Virginia, para parabeniza-la pessoalmente pela atitude?
Esse perfil feminino te encanta, pois é!
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