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Prisão de Palocci indica que o Planalto está sendo avisado das operações da PF

Como anunciado ontem (25) pelo Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, o Brasil amanheceu hoje (26) apreciando o 35º capítulo da Operação Lava Jato, que tem como ator principal o ex-ministro da Casa Civil e da Fazenda Antonio Palocci (PT).

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Palocci foi preso em São Paulo esta manhã e também foram expedidos mandados de prisão contra dois de seus ex-assessores: Branislav Kontic e Juscelino Dourado, seu ex-chefe de gabinete na Fazenda.

Este capítulo foi denominado de Omertà, uma referência à uma corruptela comportalmental da máfia italiana, e porque o ex-ministro Palocci era identificado, segundo a PF, nas planilhas da Odebrecht como “Italiano”.

Mas, para além da prisão do ex-ministro Palocci, os fatos autorizam concluir que o Ministro da Justiça, agora, é avisado das operações da PF, e isso não é um problema, pois que ele é o comandante supremo da referida força.

O problema é que ele não cumpre a Omertà (uma espécie de lei do silêncio da máfia italiana), ou seja, não guarda para si, como dever de ofício, a informação privilegiada que recebe em função do cargo que ocupa, e assim como alardeia, de forma genérica, os segredos que ouve, da mesma forma poderá ser capaz de informar, especificamente, o que ouviu, para quem interessar possa.

Comentários

  1. Então vamos lá... É claro que o Ministro disse uma batatada. Mas eu que não sou Ministro, nem nada, vou lhes passar em primeiríssima mão as informações que tenho: até o dia 10/10 a PF voltará às ruas levando outros figurões para prestar certos esclarecimentos sobre desmantelos do PT; a PF vai chegar aos figurões que geriram de forma criminosas os recursos dos Fundos de Pensão dos funcionários da Caixa, Banco do Brasil, Correios e Petrobras; Marcelo Odebrecht vai continuar de bico fechado, talvez sonhando com Celso Daniel e Toninho do PT; O PT vai entrar mais vezes no STF tentando desqualificar o Juiz Moro, sem sucesso; O PT vai conseguir pouca coisa com as próximas eleições municipais. Não é uma questão de eu ter bola de cristal, mas é a sequência natural de depuração na política. Não é a mesma coisa de um Ministro de Estado sair a dizer asneiras ou fazer exercícios verbais lamentáveis.

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