A transcrição de um diálogo entre o presidente da Câmara Municipal de Ribeirão Preto, Walter Gomes (PTB), e sua filha, Gislaine, obtido em grampo autorizado pela Justiça na esteira da “Operação Sevandija”, deflagrada pela Polícia Federal e o Gaeco do estado de São Paulo, que investiga o suposto desvio de cerca de R$ 203 milhões da Prefeitura de Ribeirão Preto, revelou uma anciã estratégia política para contornar o instituto do concurso público, através de contratações terceirizadas.
O vereador arrumou um emprego para a filha na empresa Atmosphera, contratada pela prefeitura de Ribeirão Preto para fornecer mão de obra. Mas a menina telefonou para o pai, estrilando com o valor do salário.
Abaixo, o peculiar diálogo:
Como se vê, o paizinho até que tenta endurecer o jogo, mas a menina embirra e, ao final, faz troça com o aperreado paizinho. Ora vejam se ela vai se apear com a péssima troca de ganhar 3 sem trabalhar para receber praticamente a metade trabalhando, e o dia inteiro…
Apenas corrijo o desalmado paizinho: não são “só umas 3 mil pessoas querendo isso aí” e sim 11,4 milhões brasileiros desempregados, segundo o IBGE, com dados do segundo trimestre de 2016.
E quando o político emprega em seus gabinetes e exige metade do salário. Quando nao, o salário todo.
ResponderExcluirQuisera eu ter pelo menos pai...
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