A donzela da foto é a jornalista Patrícia Lélis, 22 anos, que acusou o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) de tê-la agredido e tentado estupra-la. Afirma ainda a senhorita Lélis, que o assessor do deputado, Talma Bauer, a sequestrou, ao que tanto Talma quanto Feliciano retrucam que ela construiu a versão para chantagear ambos.
É certo que o folhetim policial escrito por Lélis é controverso, assim como a contestação de Feliciano e seu assessor briga com os fatos, mas o peculiar na trama é que o delegado que apura o caso, na conclusão do inquérito, decidiu pelo indiciamento da moça por denunciação caluniosa e extorsão e, para arrematar o nó, pediu-lhe a prisão preventiva “dada a periculosidade de Patrícia”.
Não vejo essa periculosidade objetiva à ordem pública, ao andamento processual e à aplicação da Justiça na pessoa, e nem na conduta da indiciada, mas como nos carnavais de hoje até cuspir na calçada pode ser motivo de prisão preventiva, a donzela que se acautele.
É fato, todavia, como se vê na foto, e deve ter sido por aí que foi o delegado, que não há oração que afaste a tentação de conceder ao broto uma entrevista no aconchego do apartamento funcional.
[Tenho um amigo, que não é o Dunga, que caiu em uma armadilha similar, e porque partes pudendas não têm juízo, como diz um pleonástico outro amigo meu, “se ferrou-se”]
Portanto, para afastar de vez esse perigoso cálice dos arroubos das testosteronas parlamentares, faz-se, quiçá prudente, retirar a tentação do convívio social.
Mas se eu sou contra prender o Marcelo Odebrecht, imagine se eu quero tal desdita à coitadinha da Patrícia. Menos, por favor, seu delegado!
Parsifal;
ResponderExcluirCandidatos:
A candidatura do Maneschy começou com uma espécie de 'cobrimos qualquer oferta' (enquanto o governo federal saca uma enorme tesoura-de-poda para reduzir o bolsa família o candidato promete aumentá-la em 20%).
Depois o candidato recorreu ao estilo 'anos 70' e deitou um enorme curriculum vitae, que me fez descongelar da memória os enormes currículos transmitidos naquela época, entre os quais o do João Menezes, que dizia até ter participado de acordo de paz entre árabes e israelenses (ui!).
E assim chegou aos anos 90s, apelando para a crítica rasteira e fácil, embora tímida na prática das montagens (que tiveram em Jader X Hélio Gueiros e depois Almir X Jader o seu apogeu).
Mais recentemente amarelou com uma explosão midiática de obras faraônicas que desidratam centenas de outras demandas mais importantes ao povão, prometendo os CEOS.
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Jeferson Lima continua um 'samba-de-uma-nota-só'. falando mal de todos e prometendo nivelar as periferias de Ananindeua ao centro da cidade. Nunca vi tanta falta de noção num candidato e nos seus eleitores. Se eu já acho a Marina uma candidata inviável por não conseguir preencher os assentos de um trem com cabeças pensando do mesmo jeito dela, o que dizer do JL?
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Éder Mauro quer resolver os problemas da saúde pública dando batidas nos hospitais municipais para ver quem está trabalhando.
Duas coisas faltam ao delegado Eder Mauro (aproveite a consultoria gratuita delegado):
1a. Bandidos são puros: trabalhando, estão sempre cometendo crimes. Médicos e demais técnicos de saúde... difícil saber o que realmente fazem.
2a. Seria necessário contar com um 'software emulador' que mostrasse um-a-um os servidores numa grande tela, identificados pelo CNIS.
* Apareceriam na tela (como ativos) pessoas há muito desligadas do serviço público municipal. Neste caso estas pessoas estariam inocentadas do absenteísmo e o prefeito (o delegado) acusado de estelionato, por trazer verbas federais através de prestadores de serviço fantasmas, indevidamente mantidos no CNIS.
* O absenteísmo (que bem manipulado pode render dividendos ao governo) de muitos, pode ser consequência da presença dos mesmos em mais de um lugar, o que para o servidor representa uma boa proteção contra punições, e para o prefeito uma oportunidade de faturar com alívios na folha de pagamento - um ato irresponsável e que colocaria o delegado na linha de tiro das acusações de descaso com a saúde pública.
Resumo: o tiro pode sair pela culatra.
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Edmilson quer fazer um grande hospital materno-infantil. Uma espécie de Santa-Casa II (será que Belém precisa realmente de outra grande maternidade?).
Se eu fosse amigo e conselheiro do Edmilson eu o aconselharia a encomendar um software de 'hospital virtual integrado' que funcionasse dentro das unidades municipais que já existem e também nas secretarias de saúde dos municípios do interior que praticam a 'empurroterapia-para-a-capital'.
Características do H.V.I:
* O HVI seria dotado de verba destinada a reembolso de índices de redução da transferência intermunicipal de doentes, da taxa de mortalidade, do número de cirurgias, da taxa de ocupação de UTI e enfermarias;
* seria interligado a um sistema que envolveria até a polícia civil e militar (encerramento de festas e outros ajuntamentos etílicos depois de uma hora da manhã, e outros);
* convênios com prefeituras municipais buscariam resolver problemas de saúde com agravos evitáveis na baixa complexidade, ou média (municípios médios);
* Não descartaria fazer um 'mais médicos' municipal - principalmente em algumas especialidades.
Pelas críticas serás assessor do Zenada? Acredito que teu emprego pode durar até o ano novo.
ExcluirVotar no PSDB para mim é uma coisa tão improvável quanto torcer pelo paysandu ou pelo flamengo.
ExcluirOs problemas citados no comentário lá de cima existem justamente no governo do Zenaldo; e para mudar tem que ter alguém que demonstre vontade política para tal.
A insuportável violência contra a mulher:
ResponderExcluirSão muitas as formas de violência contra a mulher, mas aquela praticada pelo ciúme, pelo desejo incontrolável de posse é a pior de todas. Muitas vezes é uma coisa que nem de longe diz respeito a amor, e sim um sentimento de perda que fere o orgulho masculino. Um mal ao qual todos nós homens deveríamos nos policiar, mesmo que nos sentíssemos as criaturas mais imunes e distantes deste tipo de tragédia.
A morte de uma jovem em Castanhal, baleada seis vezes pelas mãos de um jovem policial militar é uma coisa que deveria levar todos os homens a compartilhar da ressaca moral deste criminoso - mais do que a condená-lo. Esta violência clama por uma reflexão pessoal profunda; e eu já fiz a minha.
Não acho que deva ser apenas a pena pelo homicídio - ou feminicídio no caso - a única rigorosa; por outra, vejo muito mais utilidade (para mim) em ser punido com rigor contra pequenas agressões que eu viesse cometer contra a minha mulher, pois seria nessas ocasiões (e não depois do homicídio como quer a justiça) que eu teria a chance de me ressocializar verdadeiramente. Isto é claro. É óbvio demais para mim.
A mulher brasileira é refém de políticos, de juristas e leis da era do gelo.
Deputado, considerando o histórico da "donzela" (que já fez umas e outras falsas acusações de estupro contra políticos - basta pesquisar), tendo a concordar com o pedido de prisão.
ResponderExcluirIa comentar exatamente isso. A "donzela" é contumaz nesse tipo de coisa.
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