Na segunda postagem de ontem (23), eu escrevi que “se Michel Temer tivesse um pingo de juízo” exoneraria o ministro do Planejamento, Romero Jucá, depois da divulgação da conversa dele com Sergio Machado.
O presidente interino Michel Temer, mostrou que tem “um pingo de juízo”: Romero Jucá amanheceu, mas não anoiteceu ministro.
A saída foi inventar, depois do surrado “a pedido”, um novo termo para ministro exonerado: ministro licenciado.
O senador Romero Jucá divulgou no início da noite de ontem (23) que está licenciado do cargo de ministro “até que sejam esclarecidas as informações divulgadas pela imprensa", mas o vero é que Temer o exonerou, registrando-lhe, em nota pública, o “trabalho competente” e avisando que conta com ele “no Congresso de forma decisiva, com sua imensa capacidade política”.
Irresignado, Romero Jucá, através do seu advogado, Antonio Carlos Castro, o famoso Kakay, que já faturou muitos milhões de dólares com os tropeços da elite política nacional, deverá impetrar hoje (24), junto à Procuradoria-Geral da República, um pedido para que seja esclarecido se as conversas gravadas contêm indícios de crimes.
Alguém precisa aconselhar Jucá a aquietar-se no Senado, e não ficar ciscando “esclarecimentos” ginasianos, pois se Temer, mais uma vez, tiver outro pingo de juízo, jamais o reconduzirá ao Ministério do Planejamento, uma vez que os diálogos, por mais que tenham sido meras conjecturas ineptas, para o distinto público, ressabiado com qualquer coisa que venha de políticos, cada palavra pronunciada foi uma confissão de culpa.
MI 4204: Servidores Públicos jogam segundo round na luta pelo regulamentação do Art.40, parágrafo 4º, inciso III da Constituição Federal no STF.
ResponderExcluirCom o voto favorável do ministro Barroso, reacenderam-se as esperanças do supremo regulamentar a conversão do tempo de serviço exercido em condição especial para tempo comum, usando fatores de correção X1,2 (mulheres) e X1,4(homens).
Em votação anterior, que resultou na SV 33, os ministros 'sempre-pró-governos' (Gilmar, Lewandovsky, Teori e Cia) excluiram esse direito, numa 'negação ao direito', como bem discorreu agora em seu voto o ministro Barroso.
Resta esperar que desta vez haja justiça.
Pelos relatos nada(?!?) animadores, tem muito mais, muito mais... V.Exa sabe me informar: restará alguém para apagar a luz?
ResponderExcluirSempre sobra. Nem que seja a copeira.
Excluircerto, Jucá tinha que sair mesmo, mas para melhorar a economia é preciso seriedade e competencia. O sério governo chines presta muita atenção no tal "reserve requirement" que deve ser o deposito compulsorio dos bancos, aqui há muito tempo não mexem nisso, e talvez não adiantaria tanto como na china porque por aqui não há bancos de verdade, os daqui são ineptos para a atividade bancaria.
ResponderExcluirSe a china ão é bonita, olhemos para a europa, lá os bancos que não gostam de emprestar são punidos com remuneração negativa nos depositos que fazem nos bancos centrais. Eu penso que por aqui deviam se inspirar nisso e criar titulos publicos especiais para os bancos aplicarem o que não querem emprestar, e essses titulos publicos deveriam ter uma rentabilidade punitiva, como por exemplo 2% ao ano.
Na china vejo que as medidas economicas costumam mostrar interesse sincero em ajudar o pais, aqui sempre vejo o contrario.