Há um ano em fase de testes, a Google abriu para o público em geral a sua operadora móvel, a Project Fi, que chegou batendo forte na concorrência.
O Project Fi não tem aqueles planos cabalísticos que as operadoras inventam: paga-se uma espécie de adesão única ao serviço, que custa US$ 199, dividido em 24 meses, sem juros, mas em troca a Google entrega um aparelho Nexus 5X habilitado.
Por uma taxa fixa de US$ 20 por mês pode-se fazer ligações ilimitadas em todo o território dos EUA e SMS ilimitado para todo país onde o Project Fi tem cobertura, o que vem a ser 120 países. É como se você pagasse uma taxa única de R$ 80 e pudesse falar, para qualquer operadora e em todo o Brasil, 24 horas por dia.
O plano mais em conta da Vivo cobra R$ 124,99 por mês para falar apenas 150 minutos por mês para outras operadoras.
Se o usuário estiver fora dos EUA, as ligações custam 20 centavos de dólar por minuto, ou seja, em roaming internacional, pode-se falar 5 minutos por US$ 1, o equivalente a R$ 4. A Claro, por exemplo, quando em roaming nos EUA, cobra R$ 3,39 por cada minuto.
Vamos torcer para o Project Fi chegar ao Brasil como operadora local. Por enquanto não há previsão.
Torcer é pouco, Parsifal. Vamos rezar, fazer penitência, essas coisas a que recorremos quando não temos força para lutar contra algo maior que nós. O que essas operadoras fazem com o cliente é algo abjeto, imoral, indecente, mas que as agências de controle, convenientemente aparelhadas, fazem ouvido$ de mercador. Não por acaso, as operadoras de telefonia fixa e móvel no Brasil são campeãs de reclamações nos órgãos de defesa do consumidor. Não será de estranhar, se aqui em banânia as operadoras fazerem lobbies e mover céus e terra para dificultar a instalação de um concorrente desse porte. Seja muito bem vindo, Google.
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