Segundo a Folha de S. Paulo, a produção industrial do Brasil recuou 11% no 3º trimestre, comparado ao mesmo período de 2014.
O resultado brasileiro é preocupante, pois a queda destoou do desempenho dos países em desenvolvimento que cresceram à média de 5%, muito acima das economias desenvolvidas, cuja média de crescimento foi de 1,2%.
O nosso recuo puxou a média negativa da América Latina para -3,2%, que vem a ser o pior desempenho industrial do globo, quando isso se mede por região. Mesmo na África, cuja industrial é incipiente, não houve recuo, e até um ligeiro avanço de 0,1%.
Os dados foram compilados pelo IEDI (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial), que se referiu aos levantamentos da UNIDO, órgão da ONU que estuda o desenvolvimento industrial no mundo.
Não consegui ainda acesso ao relatório do IEDI, para tentar entender a causa de um recuo bem maior do que a soma dos dois primeiros trimestres, que foi de 4,6%, comparados aos mesmos períodos de 2014, mas posso intuir que o sofrimento seja em função da velha mania do governo, incrementada no primeiro governo Dilma, de injetar adrenalina no parque industrial com choque de consumo.
É o que eu sempre digo: se alguém, que não for Jesus Cristo, quiser transformar água em vinho, terá que plantar uvas primeiro. As economias que insistem em milagres sempre levam a vaca para o brejo antes da ordenha.
O parque industrial nacional não se modernizou tecnologicamente e nem investiu em pesquisas que garantissem produtividade, sempre esperando proteção estatal, através de mecanismos de compensação de custos pela ponta da produção e incentivo ao consumo, através do corte de impostos.
Quando a equação satura, a média ponderada vira de ponta cabeça, a adrenalina estatal se esgota e o governo precisa restituir o indébito, o consumo estanca, acaba a festa e a indústria descobre que não estava preparada para a ressaca.
Essa surrada política econômica de passar cheque sem fundos e ir securitizando a conta tornou-se uma maldição no Brasil, que cobra, a cada ciclo, uma conta maior.
Talvez a vantagem de todo esse turbilhão que se vive, é que começamos a ver o preço da conta que, no orçamento de 2015, deverá fechar em R$ 100 bilhões e em 2016 está projetada em R$150 bilhões.
23/12/2015
ResponderExcluirSociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia convoca aprovados em concurso
Foram convocados três dos aprovados para o cargo de nível médio denominado técnico em operações portuárias, que estavam no cadastro reserva do Porto Público
Novos candidatos aprovados no último concurso público da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (SOPH) – realizado em janeiro de 2014, terão até o dia 11 de janeiro de 2016 para apresentar a documentação exigida no edital do certame, além dos exames solicitados.
Foram convocados três dos aprovados para o cargo de nível médio denominado técnico em operações portuárias, que estavam no cadastro reserva do Porto Público.
O não comparecimento no prazo estipulado fará com que a Administração da SOPH convoque o próximo candidato, aprovado subsequente, sendo obedecida a ordem rigorosa de classificação obtida no concurso. Não caberá pedido de prorrogação de prazo para a entrega da documentação descrita.
Os candidatos deverão se apresentar no departamento de Recursos Humanos da SOPH, cujo endereço é Rua Terminal dos Milagres, nº. 400 – Bairro Balsa, Porto Velho – RO, até o dia 11 de Janeiro de 2016, das 8h às 13h.
NÍVEL MÉDIO/TÉCNICO
CARGO: M03 – TÉCNICO EM OPERAÇÕES PORTUÁRIAS
CLASSIFICAÇÃO INSCRIÇÃO NOME CANDIDATO
10.º 547.435-3 TIAGO VARNOU DA SILVA
11.º 543.864-0 DIEGO DO PRADO FERREIRA
12.º 544.921-9 LUANA CARDOSO DE SOUSA
Esse é o resultado o governo de coalização do PT com o PMBD e outros pouco notáveis. Esse resultado reflete a incompetência,
ResponderExcluira sacanagem, o desrespeito com nosso povo. Esse resultado e fruto dos desmandos dos Renans, dos Barbalhos, dos Pezão, dos Cunha, dos Lobão, dos Sarney, que sempre estão empenhados em fazer o bem para a população, que nunca vê esses resultados positivos, enquanto as fortunas pessoais desses cidadãos prospera à medida que a miséria se espalha pelo país.
seu comentario que a causa pode ter sido um aquecimento da economia nos meses antes das ultimas eleiçoes pode estar certo, mas não olhei numeros.
ResponderExcluiroutra causa possivel foi o aumento da cotação do dolar nesse trimestre. Com o aumento da cotação, o povo gastou mais do seu ganho em necessidades basicas como alimentação, e ficou com menos dinheiro no bolso para comprar produtos industrializados como automovel e eletrodomesticos, bem como menos coragem para endividar-se. Quem passa sufoco para pagar a comida não se endivida. O dolar subiu de 3,964 em 30 junho a 3,964 ao final de setembro.
Ah, talvez quando as lideranças se preocupam muito com orangotangos e esquecem do povo é isso que dá, he he...
A alta do dólar não foio vilão da industria. ao contrário, ajudou a industria que se voltou para exportações, devido à queda do consumo interno. Números divulgados ontem (28) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), atestam que o saldo da balança comercial até o dia 25.12 foi de US$ 5,243 bilhões em dezembro, o que significou alta nas exportações de 1,4% em relação ao mesmo período de 2014 e aí não estão as commodities, pois elas caíram e não agregam valor de alta.
ExcluirEu conheço gente que se endivida até para fazer festa, embora, para comer no dia seguinte, tenha que guardar as sobras.
Ainda bem que eu não sou liderança, se não eu não poderia me preocupar com o orangotangos. Mas, ao que se vê, só que não está preocupado é o orangotango.
pelo jeito, eu copiei errado a cotação do dolar no inicio do periodo, mas lembro que a desvalorização no trimestre foi superior a 20%.
ResponderExcluirUma desvalorização do real realmente ajuda a exportar mais, mas esse beneficio é menor e sobretudo muito mais lento do que se imagina, demora a se materializar. Já o efeito sobre o consumo interno é rapido.
Usar a desvalorização cambial para aumentar as exportações geralmente é ouro de tolo.
O seu "ouro de tolo" é o método usado por todas as economias do mundo em processo de industrialização, para adquirir moeda forte e estocar reservas cambiais, pois o dólar ainda é, e o será por muito tempo, o index internacional da economia de mercado.
ExcluirA China é quem mais usa o seu "ouro de tolo". Em 2015, mesmo tendo uma das maiores reservas cambiais do mundo, o Dragão resfolegou e, para estimular as exportações, desvalorizou o yuan em 4,79%, passando da banda de 2% estabelecida pelo Banco Popular (o equivalente ao nosso BC) e, mesmo sob o protesto dos demais países exportadores, 1 dólar passou a custar 6,29 yuans.
Esse mesmo “ouro de tolo” já tinha sido usado pelo União Europeia e pelo Japão, que, para estimular as exportações e não meter as mãos no piso das reservas, desvalorizaram o Euro e o Iene em 22% e 24% respectivamente.
Essa pirita, pelo jeito, acaba se transformando em ouro, ou melhor, em dólares.