O Palácio do Planalto está experimentado a troca do ministro da Fazenda para inaugurar uma nova fase no governo: é a Dilma modelo 2016, e eu estou gostando do desenho.
O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, declarou que 2016 começa na segunda-feira (28) depois do Natal, quando a presidente reunirá o staff para anunciar a troca dos faróis.
A tão falada reforma da Previdência, prometida desde que Deodoro da Fonseca inaugurou a República, é uma das peças de resistência da nova era. O ministro Wagner não adiantou como será mais essa tentativa de reforma, mas é obvio que não poderá ser nada parecido com o que foi proposto em 2015.
Wagner filosofou:
"Todo mundo sabe que precisamos olhar para o futuro. Isso vai dar credibilidade para o governo se conseguirmos garantir que a Previdência, que é a geradora de parte do desequilíbrio possa, daqui a 15 anos, ter um equilíbrio".
Se o governo quiser aprovar qualquer mudança na Previdência, esse discurso de futuro e equilíbrio tem que ser tangenciado, pois a pátria amada nunca esteve preocupada com isso e sempre viveu no carpe diem, na base do “como eu vou me aposentar amanhã eu quero mesmo é como está, pois até a Previdência quebrar eu já morri”.
Mas os acepipes não param na Previdência: o Planalto está mesmo a fim de fazer banzeiro e a tal segunda-feira vai também tratar de “simplificação tributária, livre negociação de questões trabalhistas entre empregador e empregadores e medidas de desburocratizações”.
Será mesmo que o governo vai tomar tento e fazer o que é preciso? Afinal das contas este negócio de crise de identidade está nos matando. O Brasil vai decidir, segunda-feira (28), se vira uma democracia capitalista ou continua essa sopa de protocomunismo, com punhados de marxismo-leninismo, ditadura do proletariado, socialdemocracia setecentista e pimenta malagueta.
'Tá ficando indigesto esse regime.
Parsifal;
ResponderExcluirNo comentário anterior eu falei que a previdência social no Brasil está se dividindo em dois sistemas: um pequeno sistema para poucos e um grande subsistema para muitos. Classe D para baixo já desistiu e acabou na dependência do 'amparo social' onde estão milhões que nunca contribuíram.
O governo quer agora encontrar uma fórmula de atracar no pescoço de cada cidadão da classe C um 'colar-de-cavalo' para puxar os 'rurais', os 'soropositivos', os 'beneficiados', os 'pescadores', os 'amparados sociais', etc. Depois caberá aos deputados 'bonzinhos' criarem mais categorias de novos beneficiários. E por aí vai.
Como já dito, alhures, não aprecio concordar com V.Exa. Mas V.Exa. tem razão:
ResponderExcluir'Tá ficando indigesto esse regime. E o pior, a corda esta sendo tão esticada que em pouco tempo, se não houver alívio, ela arrebenta.
Infelizmente, não temos motivos para termos grandes esperanças. Pois, um congresso com um impeachment em andamento se dá o luxo de entrar em recesso. Ou seja, seis semanas de ócio como impeachment para ser votado, seria cômico, não fosse trágico.
Como V.Exa tem acesso a um dos caciques do PMDB, peça para o seu chefe unir a turma. Insistir do jeito que está, não está dando certo.
Dizer que o governo Dilma vai recomeçar é chover no molhado, um ano depois! Como assim, mudar um ministro empregado do BREDESCO vai fazer diferença, conta outra.
ResponderExcluirO impeachment é a única saída democrática, já que a mesma não quer sair e não governa mais. O país parou a receita caiu. Que moral tem a Dilma para dizer que manda? Pagando bem a REDE GLOBO / IBOP / DATA FOLHA (engraçado não se fala em pesquisa para ver os índices da Dilminha)ou divulgado declarações idiotas do Chiquinho Buarque de Holanda (ou do Brasil?).
A maioria tá cansada de ver seu emprego perigar, passar sufoco e ver a REDE GLOBO faturar horrores do GOVERNO FEDERAL, e o despreparado politico Chico Buarque ainda fala que os seus algozes ouvem demais determinada imprensa.