O BTG Pactual é um grupo de empresas formado pelo Banco BTG Pactual, BTG Pactual Asset Management, BTG Pactual Comercializadora de Energia, BTG Pactual Corretora de Títulos e Valores Mobiliários, BTG Gestora de Recursos e BTG Pactual Serviços Financeiros.
Estas empresas juntas, sob a presidência de André Esteves, preso na quarta-feira (25) na interminável esteira da operação Lava Jato, doaram, nas campanhas majoritárias e proporcionais de 2014, oficialmente, R$ 42,5 milhões.
As doações do Pactual foram parar nas contas de 15 partidos, mas o PT, por ser o partido do governo, obviamente recebeu a maior parte, tendo abocanhado R$ 13 milhões, seguido pelo PMDB, com R$ 12 milhões e pelo PSDB, com R$ 10,4 milhões.
O senador Delcídio Amaral (PT-MS), preso no mesmo dia que Esteves, candidato ao governo do MS em 2014, recebeu pouco do BTG Pactual: R$ 619,8 mil, o que representa apenas 2,5% do total arrecadado pela campanha.
O senador peemedebista Eduardo Braga (AM), candidato ao governo do Amazonas, foi mais aquinhoado: recebeu R$ 3 milhões. Ambos foram derrotados nas campanhas e retornaram ao Senado.
Como todas as empresas que orbitam governos, o BTG Pactual não tem cor partidária: nas eleições proporcionais, dentre candidatos de 15 partidos que receberam agrados, os mais aquinhoados foram o atual presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com R$ 500 mil, seguido de Artur Bisneto (PSDB-AM), com R$ 494 mil e o petista Zarattini (SP), com R$ 475 mil.
Para o Senado, as maiores doações foram para o tucano Antonio Anastasia (MG), que se elegeu e Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), que não se elegeu. Ambos receberam R$ 1 milhão cada um.
Para a presidência da República, o BTG Pactual doou R$ 9,5 milhões à presidente Dilma Rousseff (PT) e R$ 5,2 milhões ao senador Aécio Neves.
Esses R$ 42,4 milhões doados pelo BTG Pactual não foi porque André Esteves ama a democracia brasileira e é um filantropo da festa e sim porque se estabeleceu entre o público e o privado uma simbiose tão contumaz que se acabou tornando um sincretismo: ambos se merecem e se misturam.
As eleições municipais de 2016 serão o primeiro teste no qual a República tenta estancar essa enxurrada, sob a nova legislação que proíbe a doação de pessoas jurídicas nas campanhas eleitorais.
Vamos ver como vão dançar a festa.
espero que aprovem orçamento com deficit amanhã. Essa é a alternativa menos ruim.
ResponderExcluirE eis que Janot chegou no Jader. Vamos ver no que vai dar.
ResponderExcluirO Barbalhão é a bola da vez......depois será o Barbalho Júnior!!!!!!!
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