Na batida das panelas

O escritor e articulista da Folha de S. Paulo, Antonio Prata, publicou, no domingo que passou, 16, um dos mais ilustrativos artigos do transtorno bipolar do brasileiro, que quando o assunto é política comporta-se na tradução daquele samba-bolero do Lupicínio, “Esse Moços”, que “deixam o céu por ser escuro e vão ao inferno à procura de luz”.

São impagáveis e pertinentes as observações de Prata:

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Comentários

  1. Parsifal;

    'Ele morreu; mas poderia não ter morrido'

    A frase resume o sentimento de milhares de pessoas nesta cidade em relação ao atendimento médico de urgência - tanto no setor público quanto no privado. Evitar a morte não é a obrigação do médico, mas sem dúvida é um dos objetivos mais nobres desta profissão, pois até na imagem de Hipócrates vê-se representado este combate entre a medicina e a 'indesejável das gentes'.

    Mas como encarnar esse ícone da medicina se de repente todos os especialistas abandonaram as emergências por considerarem mais confortável e rentável a vida profissional dentro de 'fábricas de procedimentos diagnósticos em assembly line'; consultas relâmpago; medicamentos receitados em função de atrativos da indústria farmacêutica e em número e doses fortemente padronizadas, que mais parecem um perverso modismo de desconsiderar as diferenças biológicas que existem entre cada indivíduo.

    A ANS - Agência Nacional de Saúde (que permanece impregnada pelos mesmos vícios da ANVISA) não para nunca de adicionar exigências aos planos de saúde, mas estranhamente não intervém diretamente nesta face do problema, o que sugere que ambas as agências reguladoras mereciam, se não estar na 'operação lava jato', pelo menos em uma 'operação flanelinha', só assim poderíamos esperar um choque de gestão neste caos de corporativismos e cartorizações.

    Hospitais teriam todos os convênios cancelados de uma hora para outra se não oferecessem um número 2X maior de profissionais de atendimento de urgência e emergência, entre estes 50% de especialistas. Especialistas teriam suas generosas quotas de consultas e exames rebaixadas em 50% se não produzissem um mínimo de 48 horas mensais em plantões de emergência (4 X 12 hs) cada na capital, ou a metade disso em unidade localizada no interior próximo - sem direito a 'representante' e/ou descumprimento de horário.

    Outro detalhe que a ANVISA e a ANS não se detêm é a relação de espaço físico entre consultórios de urgência e emergência e outras áreas de ambulatório médico dentro do próprio hospital. No H. Porto Dias, para cada metro quadrado de consultório de emergência, existem no mínimo uns 1.200 metros quadrados de consultórios e áreas de apoio diagnóstico (onde o faturamento é alto) , o que eleva a mais de 3 horas o tempo de espera médio por atendimento de emergência. Para a ANVISA, a área de garagem é uma exigência maior que a área da emergência.

    O resultado disso é que os planos de saúde estão cada vez mais abarrotados de contas a pagar, por procedimentos exageradamente repetitivos e desnecessários, em vez de cumprir o papel de estar presente nos momentos críticos do associado.

    Enquanto isso não acontecer, as pessoas vão passar por toda essa humilhação nos atendimentos de urgência e emergência, para no final ver a morte chegar sem a esperança de que todos os recursos humanos e materiais instalados tenham sido utilizados para esticar um pouco mais as suas vidas.

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  2. se alguem quiser solucionar o brasil tem que chamar todos os brasileiros que moram fora do país e quando estivermos todos juntos, por aqui, soltamos algumas(pra ter certeza) bombas nucleares. Pq só acabando com nossa espécie é que o br terá jeito... entao ou somos seletivos ou nos explodimos!

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    Respostas
    1. Mas na sua solução não haverá solução..e sim extinção!

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    2. tem que começar do zero mesmo...ôÔ povinho ruim!

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  3. a china pode até ser a maior ditadura, mas não está entre as piores.
    o autor do artigo tenta vender seu peixe, isto é normal, mas me parece que o peixe que ele quer vender está contaminado.

    no comercio entre nações, todos se esforçam para não olhar muito para a ideologia, lembro que os estados unidos costumavam vender trigo para a urss mesmo durante a guerra fria.

    quanto ao ataque ao erario publico e desprezo pelos interesses nacionais, o pt se excedeu. Dai a raiva é justificada, não é um odio cego. Não confio muito em alguns numeros citados.

    o pt aplicou um estelionato eleitoral, prometeu uma coisa , e andou na direção contraria. Para o bem de todos e felicidade geral da nação, os brasileiros de bem deveriam tentar convencer a presidente a renunciar.


    a respeito do problema da saude a que se referiu o primeiro anonimo, sem desmerecer outras ideias, eu penso que deveria haver um enfrentamento dos conselhos de medicina, e um esforço nacional para convencer os medicos jovens a cobrar menos para serviços particulares (consultas e todo o resto). Eu sou contra os planos de saude, apesar de saber que é comum nos outros paises. Os medicos recebem 40 ou 50 reais dos planos de saude, ainda tem que enfrentar burocracia para cobrar, mas "não podem" dar consulta por menos de 300 reais...

    num pais ideal, na minha visão, a maioria não teria planos de saude mas pagaria pelos serviços medicos, os mendigos e moradores de rua utilizariam os serviços publicos, e plano de saude seria para alguns excentricos.

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  4. É só blábláblá... é nada produtivo. Os problemas do Brasil são decorrentes, são anos e mais anos sem governos, melhor dizendo Governante pessoa preparada pra enfrentar uma cargo de gestão máxima sem se preocupar em beneficiar a si ou alguém próximo.
    Como podemos confiar em um Lula uma Dilma e um Zé Dirceu, só em um país de analfabetos.
    Um bando, atuando em bando, roubando em bando, safados todos.

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  5. Burro é ele que parece defender o PT. kkkkk

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