A tomada é de D’Angelo Valente, para o quadro “Cena da Cidade”, do “Diário do Pará”.
O título é a última estrofe da belíssima valsa-bolero de Nilson Chaves, “Olho de Boto”, abaixo defendida pela dupla:
Eu passei a minha infância, Tocantins abaixo e acima, nesses paco-pacos.
ResponderExcluirANALIZA AI DR. Meu pai é papagaio de revista veja e materia especulativa folha de são paulo.
O acordo com alguns dos empreiteiros pode ter passado por aí e por esse motivo Pessoa implica o PT enquanto deixa de fora estrelas do PSDB, como Aécio e Alckmin, que segundo matéria da Folha de S. Paulo recebeu mais da metade dos recursos de sua campanha de empresas do cartel do metrô . Para ser mais exato, 56%.
Mas pessoa citou Aloysio Nunes por quê? Porque quem já viu filmes como o Poderoso Chefão sabe que nesses acordos sempre é preciso deixar uma porta aberta para o caso de ele não ser cumprido. E incluir Aloysio, amigo de Paulo Preto, no bolo, parece ser um jeito de dar um recado. E mostrar que se tem munição para tudo quanto é lado.
Mas afinal qual seria o acordo?
Os empreiteiros jogariam o PT, Dilma e Lula ao mar para que fossem varridos do mapa de forma “legal”. Ou seja, num processo que poderia inclusive utilizar os mesmos mecanismos do caso do Mensalão como sinaliza Sarmento. E depois que as coisas voltassem a tão sonhada normalidade que a oposição e a mídia desejam, os empreiteiros poderiam retomar seus negócios com tranquilidade. Até porque não haveria PT, Lula e Dilma para achacá-los. E como todos sabem, no Brasil, a corrupção é algo que foi criado por esses monstros que gostam da cor vermelha.
Há sinais cada vez mais evidentes de que um golpe paraguaio, que não tem relação com a nova derrota nos pênaltis para o país vizinho, pode estar sendo desenhado e arquitetado de maneira bastante profissional.
E se o governo não agir rapidamente buscando resgatar a ligação direta que tinha com a sua base social, esse golpe pode ser dado com comemoração nas ruas. E pouca resistência, que seria sufocada com a violência que viesse a ser necessária. E em nome da lei e da ordem.
O lado de lá está com o jogo armado. E parece estar conseguindo convencer alguns atores da Operação Lava Jato a jogar o seu jogo. E o governo parece perdido, sem estratégia e informação.
Lula e Dilma precisam se entender rapidamente e passar a falar a mesma língua. Ou os dois vão ser jogados ao mar, abraçados, e vão ter suas histórias políticas demolidas. Como teve Lugo, por exemplo.
Ainda não é hora para sair chutando para qualquer lado. Mas ao mesmo tempo não mais para fazer de conta que não se está entendendo o jogo do outro lado.
Anônimo;
ResponderExcluirComo bem sugere o post anterior, os atos dos políticos são fatalmente repetitivos. O destino de Lula e Dilma me parece algo inevitável, diante de um mar de acusações na mídia e provas de corrupção em grande escala. Provavelmente eles vão submergir no cenário político agarrados aos mesmos elementos que sempre privilegiaram: propaganda massiva, propaganda massiva, e propaganda massiva.
Eu sou um desses brasileiros que ao votarem, fazem antes uma reflexão sobre tudo aquilo que os candidatos fizeram e podem fazer por mim e pela qualidade de vida da minha cidade. No Pará, por exemplo, se eu fizesse parte da elite, defenderia ardorosamente o Jatene e o Zenaldo; e se eu vivesse apenas de óperas, elegeria sem dúvida o Paulo Chaves governador. Mas a minha realidade é diferente e as minhas demandas nem passam na mais abstrata das idéias do governador.
Vários ex-doutores-reitores-intelectuais já passaram pela SEDUC. Empregaram muito mal o dinheiro público, fizeram proselitismo político, bagunçaram a educação, e a maioria se limitou a inaugurar remendos superfaturados na rede escolar. Adiantou de quê?
Se eu dividisse a lata de torradas da Dilma, diria ao pé do ouvido da presidenta que ela lesse aquela parábola do Novo Testamento entitulada 'O Feitor Infiel", aquele que ao ser flagrado roubando o seu patrão e, certo da demissão por justa causa, pôs-se calado a abonar dívidas de diversos 'cooperados em débito' com a vinícola, de modo a garantir a simpatia e a gratidão de um deles no dia seguinte ao pontapé no traseiro.
Os 'cooperados' no caso, são questões pendentes de grande interesse popular.