Às 11h30m da manhã de ontem, em Washington, reataram-se oficialmente as relações diplomáticas entre os EUA e Cuba, após um congelamento de 54 anos.
Entre aplausos e gritos de “Viva Fidel”, a bandeira cubana subiu o mastro ao toque do hino nacional de Cuba, em frente ao prédio que se situa na mesma avenida que dá acesso à Casa Branca.
Os ativistas pró e contra o castrismo também se revezaram em palavras de ordem: aqueles aos brados de “Cuba sim, embargo não” e esses replicando com “Fora Fidel. Viva a democracia”.
Ao final, todos cantaram a Guantanamera, um ritmo popular cubano da província de Guantánamo.
Na Guantanamera tradicional, uma moda lentamente cadenciada de rumba, um conjunto de percussão toca o ritmo e os presentes vão improvisando os versos, mas a letra conhecida mundialmente é de José Martí, que abaixo vai, defendida pela minha musa de juventude, Joan Baez:
“Yo soy un hombre sincero
De donde crecen las palmas
Y antes de morir me quiero
Echar mis versos del alma..."
"Vida Fidel! Viva a democracia!" faz tanto sentido quanto dizer "Socialismo e Liberdade"
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