Pular para o conteúdo principal

Eu tive!

alfa

Em 1979 eu comprei um Alfa Romeo 2300 TI. O meu era verde, e realmente era tudo isso que a propaganda ai de cima prometia.

O "reclame" é de 1974, quando o Alfa Romeo foi lançado no Brasil. 

Comentários

  1. Francisco Màrcio23/07/2015, 20:48

    Aos 20 anos já tinha um Alfa Romeu, o "porco d'gua ( segundo suas palavra )?!?" deixou uma grande herança pecuniária? Ou como amealhou esses valores - foi no garimpo?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Aos 20 anos meu pai ainda era vivo e eu ainda não tinha herança. Mas ele deixou uma grande herança, de fato. Era workaholic. Ele era um porco d’água na juventude. Quando eu tinha 20 anos ele já tinha duas grandes fazendas e um dos maiores armazéns de atacado da cidade.
      No garimpo eu só perdi. Ganhei dinheiro para comprar o Alfa e vários outros carros, na construção da UHT. Era dinheiro que não acabava mais. A construção da UHT foi o maior festival de dinheiro público que eu já vi. Tudo à vontade. Os ditadores tinham pressa e quanto mais rápido mais caro.
      Uma vez pegamos uma empreitada para cavar buracos na vila residencial, onde seriam plantadas árvores. Era eu e mais três sócios na empresa e só a minha parte eu guardei a metade - eu sempre poupo a metade - e a outra metade eu comprei um Lincoln Continental importado dos EUA: um desperdício que a juventude nos permite, mas o carro era uma coisa...

      Excluir
  2. Francisco Marcio24/07/2015, 10:01

    Sem o apoio do seu amigo Juvenil ( a oposição diz: nada juvenil ), hoje, se faz o mesmo em Belo Monte?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Belo Monte, embora tenha consequências similares tem concepção operacional diferente. Mas obras de grande porte sempre têm goteiras onde é possível, a quem sabe onde elas estão, colocar o balde embaixo e aparar a água.

      Excluir

Postar um comentário

Comentários em CAIXA ALTA são convertidos para minúsculas. Há um filtro que glosa termos indevidos, substituindo-os por asteriscos.

Postagens mais visitadas deste blog

Mateus, primeiro os teus

Convalescendo da implantação de um stent , o governador Simão Jatene (PSDB-PA) foi apanhado, ainda no Hospital do Coração (SP), na manhã de ontem (03), por uma desagradável matéria da “Folha de S. Paulo” reportando que “ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada” de Jatene exercem cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Pará. A reportagem declara que, somados, os salários dos familiares do governador “ultrapassam R$ 100 mil mensais”. > Sem incidência de nepotismo As averiguações já foram matérias em blogs locais. Quando me foi perguntado se feriam a Súmula 13 do STF (nepotismo), opinei que não, o que foi agora ratificado pela reportagem da “Folha” que, ouvindo “especialistas” declarou que os “casos não se enquadram diretamente na súmula vinculante do STF”. Nenhum dos parentes ou afins relacionados pela “Folha” está a cargo de órgãos vinculados ao executivo estadual e a matéria não demonstra a existência de cargos ocupados, no Poder

O HIV em ação

A equipe do cientista russo Ivan Konstantinov arrebatou o primeiro lugar no “International Science and Engineering Visualization Challenge”, um concurso que premia imagens científicas da forma mais verossímeis e didáticas possíveis. Abaixo, a imagem em 3D do mortal vírus da Aids (HIV), em laranja, atacando uma célula do sistema imunológico, em cinza. A tática do HIV é se estabelecer dentro da célula, sem destruí-la. Na imagem abaixo foi feito um corte para mostrar o HIV já estabelecido no núcleo da célula imunológica, usando-a para se reproduzir, expelindo mais vírus que atacarão mais células imunológicas para torna-las hospedeiras, por isto o sistema imunológico do portador do HIV fica reduzido. As imagens foram retiradas do portal russo Visual Science .

Parsifal

Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.