Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.
As vezes, eu penso que Vossa Excelência fala por códigos. Aprecia o misticismo ou qualquer coisa que o valha. O que é que V.Excelência quer em mostrar esse zíper?
ResponderExcluirQuem tem ouvidos, ouça...
ExcluirProcede que V. Excelência vai perder ( se é que o tem ) o árduo emprego no Ministério da Pesca?
ResponderExcluirEm Brasília só aceito mandato, cargo jamais.
ExcluirOlha... o arroubo... é bom combinar com o chefe. Vai que ele pensa o contrário?
ExcluirNesse caso, sem combinação. Já disse não, com essa, três vezes.
ExcluirParsifal vai ser senador. jader ja me confessou que ele sera seu suplente na proxima eleicao.
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